quinta-feira, 29 de setembro de 2011

5 atores de sucesso em Hollywood que não nasceram nos EUA

Que o cinema dos EUA é uma indústria que movimenta milhões de dólares em todo o mundo, isso é fato. Porém, nem todos os astros de produções hollywoodianas são nascidos nas terras do Tio Sam. Vários atores vêm de diversas partes do mundo e ajudam esse mercado cinematográfico a faturar alto. LISTA DOS CINCO mergulha no mundo do cinema e fala sobre alguns desses “estrangeiros” das telonas que participam desse mundo mágico e lucrativo.
05. Jim Carrey
O canadense Jim Carrey
Nascido em 1962 na cidade de Newmarket, Canadá, James Eugene Carrey teve uma infância difícil, graças a problemas financeiros que afligiram sua família. Ele dividiu seus estudos com longos turnos de trabalho após as aulas. Porém, já aos 10 anos de idade, demonstrava seu talento para a comédia – era comum alguns professores cederem a Carrey os minutos finais das aulas para que ele encenasse comédias stand up para a classe. No cinema, debutou na produção canadense “Um debilóide sem máscara”, de 1981. Porém, seu primeiro filme de peso foi em “Ace Ventura: Um detetive diferente”, produção estadunidense de 1994. Elogiado por uns e muito criticado por outros, as produções de Jim Carrey faturam milhões nos cinemas de todo o mundo. Alguns entusiastas do ator chegam a compará-lo ao comediante Jerry Lewis. O ator canadense brilhou em produções como “Débi & Lóide: dois idiotas em apuros” (1994), “O Máscara” (1994), “O Mentiroso” (1997), “O Todo Poderoso” (2003). Também se destacou em películas dramáticas, como em “O Show de Truman” (1998), “O mundo de Andy” (1999) e “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” (2004).

03. Milla Jovovic
A atriz ucraniana Milla Jovovic
A bela atriz nasceu em Kiev, Ucrânia, em 1975, e aparece com freqüência em produções de Hollywood, principalmente em filmes de ficção científica. Milla Jovovic (lê-se mila iovovitchi) é filha de um médico sérvio e uma atriz de teatro russa. É modelo desde seus 7 anos de idade, quando já era fotografada para comerciais. Foi capa de várias revistas de moda. Formou-se numa escola de atores na Califórnia e seu primeiro papel foi no longa-metragem “Um toque de Sedução”, em 1988. No começo da carreira como atriz, protagonizou também “De volta à Lagoa Azul” (1991). Porém, seu primeiro papel de destaque foi como “Leloo” na produção francesa (gravada em Inglês) “O Quinto Elemento” (1997). A partir daí, passou a interpretar heroínas no cinema. Foi Alice na franquia “Resident Evil” e interpretou a protagonista do filme “Ultravioleta”. Além disso, participou de “A Trilha” (2009), “Contatos de 4° Grau” (2009), dentre outras produções.

04. Keanu Reeves
O ator libano-canadense interpretando Neo
De origens multiculturais (é descendente de portugueses, chineses, irlandeses e havaianos), Keanu Charles Reeves nasceu em Beirute, no Líbano, em 1962. O nome “Keanu” é originário do Havaí e significa “frescor” ou “serenidade”. Mudou-se com sua irmã e sua mãe para Nova Iorque em 1969, e posteriormente foi para Toronto, Canadá. Assim, conseguiu a cidadania canadense. Em 1986, mudou-se para Los Angeles, Califórnia, sem um único diploma e com apenas 3 dólares no bolso. Lá, ficou na casa de um ex-padrasto. Estreou no cinema no mesmo ano no filme “Juventude Assassina”. Após várias aparições em filmes, foi estrela no filme “Velocidade Máxima”, em 1994, ao lado de Sandra Bullock. Porém, sua consagração  veio quando atuou como Neo nas três seqüencias do filme “Matrix” (lançados em 1999, maio de 2003 e novembro de 2003). Participou de inúmeras outras produções, como em “Constantine” (2005), “A Casa do Lago” (2006), “O dia que a Terra parou” (2008),  e hoje é considerado uma estrela de primeira grandeza em Hollywood.

02. Penélope Cruz
A atriz espanhola ao receber o Oscar
Penélope Cruz Sanchez nasceu em Madrid, Espanha, em 1974, e começou sua carreira artística como bailarina e estudou balé clássico por 9 anos. Quando decidiu seguir carreira de atriz, teve vários testes recusados, pois era considerada muito nova na época. Mesmo assim, ganhou um concurso local com mais de 300 concorrentes. Entre 1990 e 1991, apresentou um programa jovem na Espanha. Sua estréia nas telonas ocorreu apenas em 1992, quando participou de “Jamón, Jamón!” Entre 1997 e 2000, fez os filmes que levaram ao reconhecimento internacional, como “Abre los Ojos”, “Carne trêmula” e “La niña de tus ojos”. Já em 2001, estreou no cinema estadunidense em “Blow - Profissão de Risco”, ao lado de Johnny Depp. No mesmo ano, atuou ao lado de Tom Cruise em “Vanilla Sky” – refilmagem estadunidense de “Abra tu ojos”. Dentre muitos filmes – espanhóis e estadunidenses – atuou em “Volver” (2006), “Nine” (2009) e “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas” (2011). Foi indicada ao Oscar 3 vezes, e levou uma estatueta em 2009 como melhor atriz coadjuvante em “Vicky Cristina Barcelona”.

01.           Arnold Schwarzenegger
O ator austro-estadunidense como o Exterminador
Nascido em Graz, na Áustria, em 1947, Arnold Alois Schwarzenegger foi fisiculturista, ator, empresário e até político nos EUA (hoje possui também a cidadania estadunidense). Ganhou vários concursos de fisiculturismo – o primeiro com apenas 18 anos – e escreveu livros e artigos sobre o esporte. Porém, ficou famoso internacionalmente após ingressar na carreira de ator em Hollywood. Iniciou nas telonas em 1970 no filme “Hercules in New York”. Entretanto, a consagração só veio nos anos 80, principalmente com os filmes “Conan, o Bárbaro” (1982) e “O Exterminador do Futuro” (1984). Desta última franquia, participou de outras duas continuações (“O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final” - 1991; “O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas” - 2003). Além desses filmes, participou de várias produções de sucesso, como “Comando para matar” (1985), O Predador (1987), “O Vingador do Futuro” (1990), “True Lies” (1994), “Fim dos Dias” (1999), dentre muitos outros. Em 2003, ingressou na carreira política e se tornou governador do Estado da Califórnia, onde manteve-se no poder até janeiro de 2011. Muitos já colocam como certa sua volta às telonas, e boatos de vários convites sobre seu retorno já circulam pelos meios de comunicação.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

5 canções com letras políticas

Além de ser fonte de entretenimento e diversão, a música é um eficiente instrumento de comunicação. Tamanho é seu simbolismo e força que todas as nações do mundo possuem uma canção que representa o país em diversos encontros cívicos e internacionais. Até times de futebol possuem hinos, que são entoados por suas torcidas nos principais momentos da equipe no jogo. Por todos esses predicados, muitas bandas e intérpretes utilizam da música para conduzir verdadeiros gritos de protestos, incitar atitudes ou demonstrar revolta. Pode também explicar alguma coisa complexa ou instigarem reação sobre algo que não anda bem. LISTA DO CINCO cai no mundo da música e lembra algumas famosas canções com teor político.
05. U2 – “Sunday Bloody Sunday”
Um dos principais hits da banda irlandesa U2, a letra fala sobre um dos incidentes mais marcantes na história da Irlanda do Norte: o famoso “Domingo Sangrento” (“Bloody Sunday”, em inglês). O episódio aconteceu no dia 30 de janeiro de 1972, quando civis faziam uma manifestação pacífica a favor dos direitos civis nas ruas de Derry, uma cidade norte-irlandesa. Os manifestantes foram alvejados por pára-quedistas do exército britânico, que causou a morte de 14 civis e feriou outros 26. Das vítimas fatais, todas estavam desarmadas, 6 eram menores de idade e 5 foram atacadas pelas costas. A música foi lançada pelo U2 em 1983 e obteve a posição 268ª no ranking da revista “Rolling Stone” na lista das “500 melhores canções de todos os tempos”. Junto com “New year’s Day”, ambas as canções são consideradas as letras mais politizadas da banda irlandesa.


04. Titãs – “Disneylândia”
Em 1993, quando a banda Titãs gravou o disco “Titanomaquia”, o muro de Berlim havia caído há apenas 4 anos e a União Soviética ruira  recentemente. Era a vitória do capitalismo e a consolidação de um fenômeno econômico-social: a globalização. O disco dos Titãs foi produzido nos EUA pelo mesmo responsável por gravações do Nirvana, o que também não deixava de espelhar esse acontecimento que moldou o século XXI. “Disneylândia” é uma verdadeira aula sobre o assunto, onde se pode notar o efeito da globalização no planeta. Sem dúvida, a letra estava um pouco a frente do seu tempo. Só para constar: por 57 vezes, a letra da musica fala nome de povos, países, cidades ou bairros.

03.We are the World
Em 1985, 45 artistas estadunidenses formaram um grupo chamado “USA for Africa”, que tinham como objetivo arrecadar fundos para combater a fome no continente africano. Assim, foi lançada a canção “We are the World” (“Nós somos o mundo”, em inglês), composta por Michael Jackson e Lionel Ritchie, e foi comerciada naquele tempo ainda em LP’s. A gravação vendeu mais de 7 milhões de cópias só entre os estadunidenses – ainda é um recorde de vendas - e angariou cerca de 55 milhões de dólares. A maioria desse dinheiro foi enviado principalmente para a Etiópia. Muitos críticos alegam que a arrecadação foi entregue a governos dos países atingidos pela fome, a maioria militares, que simplesmente sumiram com o dinheiro. Além de Jackson e Ritchie, participaram também Stevie Wonder, Paul Simon, Tina Turner, Billy Joel, Al Jarreau, Cindy Lauper, Bob Dylan, Ray Charles, dentre muitos outros.

02. Zombie
Compatriota do U2, os irlandeses do “The Cranberries“ ficaram famosos mundialmente graças a uma música que fala sobre guerra. “Zombie” foi lançada em 1994 e composta pela vocalista do grupo, Dolores O’Riordan. Com batidas lentas, riffs de guitarra pesados e um forte e melódico vocal feminino, a letra da música é um verdadeiro lamento sobre os conflitos entre protestantes e católicos na Irlanda do Norte. O single com a música ganhou vários prêmios ao redor do planeta. Dentre eles, levou um Disco de Platina Quádruplo na Austrália (em 1994, com 280 mil cópias vendidas), foi Disco de Ouro na Áustria (em 1995, com 15 mil cópias vendidas) e faturou um Disco de Platina na Alemanha (em 1995, quando vendeu 300 mil cópias).

01.          Pra não dizer que não falei das flores
Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu um dos períodos mais sombrios de sua história: a Ditadura Militar. Em 1967, foi decretado o Ato Institucional n°5 (AI-5), que apertava o controle sobre o povo e instituía a censura. Durante esse período, os compositores tinham que escrever verdadeiras obras de arte, cheias de metáforas, para que os sensores permitissem a gravação da música. Um dos verdadeiros hinos dessa época é “Pra não dizer que não falei das Flores”, composta e interpretada por Geraldo Vandré. Ela ficou em 2° lugar no Festival Internacional da Canção de 1968 (perdeu para “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque). Porém, o regime percebeu que a música incitava um levante popular e proibiu sua execução. “Pra não dizer que não falei das Flores” tem a rítmica de um hino, com frases fáceis e geralmente terminadas em “ão”. Foi regravadas inúmeras vezes, e suas versões mais recentes foram feitas por Zé Ramalho e Charlie Brown Jr.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

5 tecnologias da ficção que não viraram realidade

O mundo da ficção cientifica serve para povoar a mente humana de possibilidades. Apesar do enorme avanço tecnológico, principalmente nos últimos 100 anos, vários conceitos mostrados deste gênero não foram ainda possíveis. Hoje podemos levar um telefone para qualquer lugar, tirar fotos e enviá-las onde quer que estejamos, cruzar vários países em questão de horas. Porém, muita coisa que a ficção científica propôs nunca conseguiu ser alcançada. LISTA DOS CINCO viaja no tempo, no espaço, na terra, no ar e computa algumas idéias que ainda (pelo menos ainda) não conseguimos realizar.
05. Carros que voam
Certamente, muitos leitores vão discordar desse item, pois em 2011 foi liberada a fabricação do primeiro “carro-voador” da história chamado de Terrafugia. Porém, uma coisa é fato: é impossível um mero motorista de automóvel conseguir manter essa geringonça no ar. Na verdade, é mais fácil chamar esse veículo de “avião que anda” do que “um carro que voa”. De fato, manter um equipamento tripulado voando exige do piloto inúmeras habilidades e conhecimentos, como noções em eletrônica/informática, navegação, aerodinâmica e física, além das convenções e procedimentos aeronáuticos. Em suma, os carros voadores comuns nas ruas de produções cinematográficas como “De volta para o Futuro 2”, “Blade Runner”, “O Quinto Elemento” ou até o carro da família Jetsons estão muito longe de acontecer. E o argumento para tal fato é simples: quando um veículo está no ar, deixa de ser um carro e se transforma em uma aeronave.


O carro voador de "Blade Runner"....
 
... o carro voador Terrafugia

04. Teletransporte
Dominar a técnica de teletransporte é bastante empregada na ficção científica. Um exemplo: um indivíduo entra em uma máquina em São Paulo, desaparece e reaparece imediatamente em Berlim. Na teoria, para tal feito, seria necessário um grande scanner (para mapear o que vai ser teletransportado), um dispositivo de armazenamento (para armazenar o que foi scaneado), um transmissor e receptor (para emitir e receber as informações) e um “rematerializador”, que reproduziria tudo que foi capturado a distância. Ou seja, no teletransporte, um corpo seria desintegrado de um lado e reconstruído em outro. Até o presente momento, o máximo que já foi alcançado foi o transporte da luz de um lugar para outro. Além disso, há o chamado teletransporte quântico, que consiste em levar uma informação (digital) para um local distante. No cinema, Star Trek é uma das obras de ficção científica onde a tripulação da nave Enterprise usa tal recurso com freqüência. Em outro longa – A mosca (The Fly, 1958, re-filmado em 1986) – mostra a tentativa da criação dessa tecnologia, com conseqüências desastrosas para seu inventor. Ele acidentalmente “funde” seu corpo com de uma mosca.
O teletransporte em "Star Trek"

02.Robôs independentes
A palavra “Robô” originou-se em 1921, numa peça de teatro. O escritor Karol Capek criou o termo que vem da palavra tcheca “Robota”, que significa “trabalho forçado”. A ideia ganhou força com outro escritor – Isaac Asimov – que criou o termo “robótica” para suas obras de ficção. Asimov chegou até a criar leis fictícias – as três leis da robótica – que deveriam ser seguidas por todas as criaturas mecânicas. Ficção a parte, a robótica atualmente é utilizada em larga escala, principalmente na indústria. Vários processos repetitivos substituíram humanos por máquinas capazes de realizar tais tarefas. A indústria automobilística é o principal exemplo da utilização de robôs na fabricação de veículos. Porém, quanto a seres de metal dotados de inteligência artificial avançada, ainda estamos engatinhando. Vários robôs bípedes como os seres humanos já foram apresentados – principalmente por japoneses – e são capazes de realizar movimentos e algumas tarefas.  Um dos robôs humanóides mais famosos é o Asimo, da Honda. A empresa japonesa demorou 17 anos para desenvolvê-lo. No cinema, seres metálicos inteligentes são vistos com freqüência: o modelo T-800 (vivido por Schwarzenegger) em “O Exterminador do Futuro” colocou muita gente pra correr; além dele, David Swinton emocionou muita gente no futurista e sombrio “A.I – Inteligência Artificial”. O renomado ator Robin Williams também viveu um robô, chamado Andrew Martin, em “O Homem Bicentenário”.

O Exterminador: robo da ficção...
... Asimo: o robô atual.






















02. Viagens a velocidade da luz
Na franquia “Battlestar Galactica”, as naves da frota possuíam uma interessante tecnologia. Na história (lançada nos anos 70 e re-filmada nos anos 2000), quando precisavam percorrer longas distâncias, as astronaves eram dotadas de algo inimaginável atualmente. Os motores FTL (faster-than-light ou “mais rápido que a luz, em inglês) eram responsáveis por lançar as naves numa velocidade absurda, e grandes distâncias eram vencidas em décimo de segundos. Ficção a parte, a velocidade da luz equivale a 299.792.458 quilômetros por segundo. Sendo assim, de maneira empírica e não levando em contas vários aspectos físicos, devemos levar em consideração três fatores básicos: 1. Tipo de motor necessário para atingir tal velocidade; 2. Consumo de combustível de tal motor (pode-se imaginar quantidades astronômicas desse comburente); 3. Mapeamento e monitoramento de todo o trajeto – nessa velocidade, há grandes possibilidade de encontrar algo no caminho (desde pequenos objetos até  planetas ou estrelas, por exemplo). Assim, tudo que há durante o trajeto deve ser conhecido. Além disso, não entrando em detalhes, esse tipo de viagem é totalmente impraticável pela Teoria da Relatividade de Einstein. Assim, contente-se em admirar as “dobras espaciais” feitas pela Enterprise em Star Trek, pois isso teoricamente não existe.
"Dobra" da Enterprise

01. Viagem no tempo
Esse assunto é bastante ridicularizado na ciência moderna, mas muitos supõem que pesquisas a fim de conseguir viagens para o passado e o futuro são feitas secretamente. Até conceituado físico Stephen Hawking, famoso no meio científico, usou certa vez um argumento interessante. Segundo Hawking, a ausência de turistas vindos do futuro seria uma prova que é impossível viajar no tempo. Em tese, como diz a teoria da relatividade, haveria a possibilidade de viajar-se apenas para o futuro. Para exemplificar, imaginemos dois gêmeos. O primeiro será deixado na Terra e o segundo será enviado ao espaço, numa nave capaz de viajar a velocidade da luz. A nave viajaria por alguns anos, e depois volta para o planeta. Pela teoria, teria passado apenas alguns anos para o bebê na nave, e seguramente seu irmão que ficou na Terra ou estará muito velho, ou já até morto. A relatividade afirma que, deslocando-se a velocidade da luz, o tempo passa de maneira diferente. Porém, voltando ao item anterior, o próprio Einstein afirma que é impossível deslocar-se a essa velocidade. Assim, teoricamente seria possível, mas nunca de fato. Inúmeras séries, programas de TV e filmes já abordaram o tema. Recentemente, a série Lost abordou o tema (agradando alguns e desagradando muitos). Outra série estadunidense, Heroes, também tinha um personagem que era capaz de deslocar-se no espaço e no tempo. Quanto as telonas, dentre muitíssimos exemplos, podemos citar “A máquina do Tempo”, “O Planeta dos Macacos” (não contando com o filme “Planeta dos Macacos – A Origem”), “Efeito Borboleta”, “Era uma vez no passado” e a trilogia “De Volta para o Futuro”.
A máquina do tempo em "De volta para o Futuro"...
... e o dispositivo de viagem no tempo do longa "A Máquina do tempo".

terça-feira, 20 de setembro de 2011

5 famosos símbolos

Em toda sua história, além da fala e da escrita, a humanidade desenvolveu outras formas de comunicação. Assim, através de desenhos e representações gráficas, uma identidade pode ser transmitida e assimilada. Desde os tempos das cavernas, vários desenhos em cavernas já tinham a intenção de imprimir alguma mensagem. Alguns desses símbolos, mesmo que muito antigos, ainda remetem a algum acontecimento histórico, a alguma nação ou povo, além de ideologias. LISTA DOS CINCO apresenta o significado e a origem de alguns desses famosos emblemas que podem ser encontrados em todo o mundo.


05. A Bandeira dos Piratas
A bandeira conhecida como "Jolly Rouge"
Há enormes controvérsias históricas acerca desse símbolo relacionado aos ladrões dos mares. Vários historiadores afirmam que muitos exércitos europeus já usavam tal símbolo, mas que na verdade ele fora emprestado de outro lugar. Apesar do seu uso ser relacionado sempre aos piratas, registros mostram que esses criminosos no mar, na verdade, usavam apenas uma bandeira vermelha em seu mastro. Tal ação indicava aos navios atacados que não haveria piedade com as pessoas a bordo. A famosa bandeira preta com uma caveira branca – ora com dois ossos sobrepostos sobre o crânio, ora abaixo dele – é conhecida pelo nome de Jolly Roger. Também há várias versões sobre o nome desse símbolo. Contudo, a mais aceita afirma que vem francês “Jolie Rouge”, que significa “Vermelho Bonito”. Apesar de todas as controvérsias e versões, a Jolly Roger tornou-se símbolo da cultura popular e aparecer em diversas manifestações culturais, como na literatura, cinema, televisão e tudo relacionado aos piratas e sua mitologia.


04. A Foice e o Martelo
A Foice e o Martelo - Simbolo Comunista
Símbolo máximo do comunismo, esse símbolo começou a ser amplamente usado durante a Revolução Russa de 1917. A foice e o martelo representam, respectivamente, o proletariado agrícola e industrial, ambas as classes essenciais nesse momento histórico da Rússia. Inicialmente, foi utilizado apenas no brasão da república; porém, em 1923, passa a integrar a bandeira da antiga União Soviética. Atualmente, é símbolo de muitos partidos políticos em todo o mundo – inclusive no Brasil, onde é utilizado pelo PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro). Em russo, o símbolo é conhecido como “Serp i Molot”.






03. A Suástica
Suástica versão Hitleriana
Esse símbolo é temido pela sociedade moderna graças a sua adoção pelo regime nazista de Hitler, mas o uso de tal emblema é bastante antigo. A Cruz Gamada – como também é chamada - foi usada por várias culturas em todo o mundo - hopis, astecas, celtas, chineses, japoneses, gregos e hindus, entre outros. Alguns autores chegam a creditar algum valor especial a tal símbolo, pois várias das culturas que a usavam não tiveram contato algum entre elas. Sua origem é remota, e vários povos pré-históricos já faziam uso dela. Sua maior propagação, porém, é creditada à Índia, pois várias cerimônias religiosas e civis usam, até hoje, esse emblema. Seu nome vem do sânscrito “svastika” e significa felicidade, prazer e boa sorte. Já no século XX, o führer Aldolf Hitler a adotou como símbolo máximo do nazismo, pois já naquela época, pesquisas apontavam que tal insígnia era usada pelos arianos, ainda na antiguidade, enquanto migravam para Europa. Assim, teorizou que era um significativo símbolo religioso dos remotos ancestrais.



02. A Estrela de Davi
Bandeira de Israel com a Estrela de Davi
Um dos símbolos do Judaísmo, a Estrela de Davi – também conhecida como “Escudo de Davi” – pode ser vista em todos os lugares do mundo, e está intimamente relacionada aos judeus e seus costumes. Segundo conta a história, o nome de Davi possuía três letras em hebraico – Dalet, Vav, Dalet. Em seus escudos, os soldados do antigo Rei Davi carregavam encravado em seus escudos a primeira e a última letra do nome do rei, muito parecidas com dois triângulo. A figura formava uma estrela de cinco pontas, e ficou eternizada. Porém, oficialmente, tal insígnia surgiu na literatura judaica só no século XII, em textos do sábio Yehudah bem Eliahu Hadasi. Sua relação com o judaísmo só foi consolidada no século XIV, quando o Rei Carlos IV concedeu a comunidade judaica de Praga (atual República Tcheca) o direito de possuírem uma bandeira própria. Segundo registros históricos, durante a II Guerra Mundial, os alemães utilizavam tal símbolo para identificar os judeus nos campos de concentração, que era costurada em seus uniformes de prisioneiros. Atualmente, a estrela está presente na bandeira de Israel.


01. A Águia
A Águia Romana
Representação de força, coragem e poder, a imponente ave já faz parte da simbologia humana desde os primórdios da civilização. Várias antigas civilizações, como as mesopotâmias e egípcias, já utilizavam na representação de deuses. O Império Romano também usou a águia para representar seu glorioso império. Por todas as partes de sua região, eram exibidos grandes estandartes com a pomposa ave e a inscrição SPQR (“Senatus Populusque Romanus”, ou seja, “O Senado e o Povo Romano”, em latim). Outros grandes impérios também usavam esse símbolo, como o Sacro Império Romano-Germânico, o Brasão de Armas Napoleônico, o Império Russo, o brasão da Áustria-Hungria e vários símbolos da Alemanha nazista. Atualmente, a nação mais poderosa do mundo também tem a águia como um símbolo nacional, no chamado Grande Selo dos Estados Unidos da América.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

5 famosos atores de séries antigas: por onde andam?

As séries produzidas nos EUA fazem sucesso no Brasil faz algumas décadas. Muito antes de sucessos recentes como “Lost” ou “The Big Bang Theory”, vários shows (nos EUA, assim eles costumam chamar esse tipo de programa) fizeram muito sucesso na TV nacional em versões dubladas. Alguns desses personagens ficaram eternizados na memória do telespectador brasileiro e vários desses atores simplesmente desapareceram da mídia nacional. LISTA DOS CINCO viaja no espaço e no tempo e mostra por onde andam alguns desses intérpretes estadunidenses que ficaram famosos no país.
05. Beakman (“O mundo de Beakman”)
O cientista maluco Beakman foi interpretado pelo ator estadunidense Paul Zaloom e o seu programa, “O mundo de Beakman”, foi gravado nos EUA entre 1993 e 1998. O show mostrava a ciência de maneira descomplicada e divertida. O protagonista era auxiliado pelo rato Lester (interpretado pelo já falecido ator Mark Ritts) e por uma jovem assistente feminina. No Brasil, passou inicialmente na TV Cultura (1992 até 2002), com uma breve passagem pela Rede Record em 2007. Em 2011, a TV Cultura voltou a exibir o programa. Seu protagonista Paul Zaloom (nascido em 1951 em Garden City, Nova York, EUA,) é assumidamente gay e tem uma filha chamada Amanda. Ele é expert em marionetes e ator infantil, e continua a atuar em peças teatrais para crianças. Chegou a produzir dois fimes: um pseudodocumentário (filme apresentado como real, mas na verdade é fictício) chamado “In Smog and Thunder: The Great War of the Californias” e o segundo intitulado “O inferno de Dante”, uma comedia apresentada como um teatro de bonecos.

Paul Zaloom como Beakman...

 
... Paul Zaloom na atualidade.

 04. Bud Spencer & Terence Hill
A dupla italiana fez muito sucesso no Brasil principalmente na “Seção da Tarde” dos anos 80 em filmes como “Meu nome é Trinity” (1971), “Dois Super Tiras em Miami” (1985), “A Volta de Trinity” (1994) e ”Os Encrenqueiros” (1994). O nome real de Terence Hill é Mario Giuseppe Girotti; nasceu em Veneza, Itália, em 1939. Durante a Segunda Guerra Mundial, viveu na vila de Lommatzsch, Alemanha. Era filho de um químico italiano e sua mãe era alemã. Já Bud Spencer foi batizado como Carlo Vicente Pedersoli, nasceu em Nápoles, Itália, em 1929. Foi um exímio nadador e tem em seu currículo participações nas Olimpíadas de 1952 (Helsinque), 1956 (Melbourne) e 1960 (Roma). Começou a ficar famoso ao atuar em filmes Western italianos. Atualmente, Terence Hill continua a trabalhar em filmes e na TV italiana e é protagonista da série “Don Matteo”, da Rede RAI; já Bud Spencer está aposentado.
A dupla Bud Spencer & Terence Hill nos tempos áureos....



... e a dupla italiana nos dias de hoje.

03. MacGyver (Profissão: Perigo)
Quem nasceu nos anos 80 deve se lembrar do destemido MacGyver, um agente secreto que não usava armas e resolvia tudo apenas com um cliclete, um grampo e um pouco de saliva. No Brasil, a série ficou conhecida como “Profissão: Perigo” e foi sucesso em sua exibição na Rede Globo, principalmente nos anos 80. Nos EUA, ”MacGyver” – o nome original da série – foi produzida entre 1985 até 1992 e tinha como protagonista o ator Richard Dean Anderson (nascido em 1950 em Minneapolis, EUA). Quem gosta de séries de ficção científica pode ver o ator no show “Stargate SG-1”, que foi ao ar pelos canais fechados Showtime (da 1ª até 5ª temporadas) e SyFy (da 6° até 10ª temporadas), entre 1997 e 2007. Ele participa de causas humanitárias e faz parte de uma ONG (é defensor da vida marinha e membro da Sea Shepherd Convervation Society). Atualmente vive com sua família em Malibu, na Califórnia). Em 2011, apareceu em alguns episódios do drama “Fairly Legal”.


MacGyver em "Profissão: Perigo"...

... Richard Dean Anderson na Comicon, em 2008
02. B.A. (“Esquadrão Classe A”)
Se hoje o cabelo moicano do jogador Neymar é moda, é repetição do que esteve na cabeça do povo nos anos 80 durante a exibição da série “Esquadrão Classe A”. Um dos mais populares personagens daquela série era o truculento B. A. Baracus - um negro forte e alto com o inconfundível corte moicano na cabeça. O personagem foi vivido por Mr. T (nascido Laurence Tureaud em Chicago, EUA, em 1951), um famoso lutador de Wrestling (luta-livre) profissional. Na TV, viveu B.A. entre 1983 e 1986. Outro papel marcante foi o boxeador Clubber Lang no longa “Rocky III”. Em 2005, ajudou as vítimas do furacão Katrina. Fez diversas participações em programas de TV interpretando ele mesmo, como em “Blossom”, “Saturday Night Live”, “Os Simpsons” e “Johnny Bravo”, entre outros shows. Atualmente, apresenta o programa da BBC “World's Craziest Fools”.
 Mr. T hoje...

... e ainda como B.A., nos anos 80.
01.Blossom
A antiga Sitcom estadunidense ficou no ar entre 1991 até 1995 e foi sucesso de audiência. No Brasil, foi exibida a partir de 1997 e foi retirada e recolocada do ar inúmeras vezes pelo SBT de Silvio Santos. A comédia contava a história de Blossom Russo, uma adolesceste que vivia com seus dois irmãos e seu pai que era separado de sua mãe, e falava sobre o cotidiano de uma família média dos EUA. A protagonista da série foi a atriz Mayim Biali, nascida em San Diego, EUA, em 1975. Quando a série acabou, Biali se afastou das câmeras para cuidar da sua vida pessoal: é Ph.D em neurociência, casou-se e é mãe de dois filhos. Não deixou completamente a vida de atriz: chegou a participar da série Fat Actress e fez algumas aparições na renomada série The Big Bang Theory.
Na foto esquerda, Mayim Biali hoje; na foto direita, ela como Blossom (canto inferior direito)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

5 lições que podem ser tiradas da Copa América 2011

A edição 2011 da Copa América talvez tenha sido a mais aguardada da história. Envolto em grande publicidade, foi realizada na Argentina, os donos da casa e os brasileiros eram os franco-favoritos. O Uruguai, melhor colocado sul-americano na Copa de 2010 também corria por fora e acabou sendo o grande campeão do torneio. LISTA DOS CINCO deixa seu caráter informativo e traz algumas opiniões sobre o maior evento futebolístico da América do Sul. Veja agora 5 lições deixadas pelo torneio de futebol de seleções sul-americanas.

05. Não existe mais “cachorro-morto”
O surpreendente time venezuelano
Voltemos para outubro de 2009, quando foram definidos os representantes da América do Sul para a Copa do Mundo FIFA 2010; analisemos não o topo da tabela, mas sim as últimas posições. A lanterna da competição foi ocupada pelo Peru, seguida por Bolívia e Venezuela. Vejamos agora o desempenho dessas seleções na Copa América 2011: o Peru ficou em 3° lugar; a Bolívia, apesar de não ter passado da primeira fase, conseguiu arrancar um empate da Argentina na casa dos “hermanos”. E a Venezuela – considerada o eterno saco de pancada do continente – conseguiu a façanha de ficar em 4° lugar da competição, deixando times tradicionais como Brasil, Argentina e Colômbia para trás. Vamos aguardar e vejamos o desempenho desses 3 times nas próximas eliminatórias da América do Sul para a Copa 2014. Lembrando que o Brasil já está classificado para o mundial, fica uma vaga a mais para o continente. Mas fica o recado para os times de mais tradição: não existe mais cachorro-morto na CONMEBOL.

04. Nome não ganha título
Messi desolado com a eliminação argentina
Grandes nomes do futebol mundial participaram da competição, principalmente nos selecionados brasileiro e argentino. O que dizer de um time que tem em seu plantel Daniel Alves, Lúcio, Maicon, Robinho e os badalados Paulo Henrique Ganso e Neymar? Ou de outro dotado de grandes nomes como Higuain, Agüero, Tevez ou o renomado Lionel Messi, aclamado como o melhor jogador da atualidade? Apesar dessas estrelas de primeira grandeza terem participado da competição, quem brilhou foi o selecionado do Uruguai e a artilharia foi do peruano José Paolo Guerrero, com 5 gols. Além disso, a seleção celeste foi a que marcou mais gols – 9 no total – seguido por Peru (8 gols) e a surpreendente Venezuela (7 gols).  O ranking das finalizações ainda é encabeçado por essas 3 nações sul-americanas. Em suma, vemos que nome não ganha campeonato.

03. O futebol sul-americano está nivelado
Brasil e Venezuela: 0 a 0
Uma das marcas do torneio continental da CONMEBOL foi o número de empates. Só na primeira fase, os times ficaram em igualdade em 8 jogos e o placar que mais se repetiu no torneio foi o magro 1 a 0  - repetiu por 5 vezes. Assim, fica nítido o grau de nivelamento entre as equipes e os chamados “jogos fáceis” é coisa do passado. E uma pergunta fica no ar: os grandes times cairam de produção ou os times pequenos que evoluíram? Na opinião deste humilde blogueiro, a segunda opção seria a resposta correta. Atualmente, treinamento, condicionamento físico e evolução das táticas futebolistas diminuiram as diferenças entre as equipes.

02. Brasil e Argentina não intimidam mais ninguém
Bolívia empata com Argentina: sem medos
No grupo A, Colômbia e Bolívia não tiveram medo da temida Argentina e conseguiram arrancar um empate dos anfitriões do torneio. Já no grupo do Brasil, a Venezuela – freguês histórico – não quis saber do favoritismo verde e amarelo e arrancou um empate da seleção pentacampeã. Em suma, apesar do passado glorioso e do reconhecimento internacional, tanto os argentinos quanto os brasileiros já não amedrontam mais os outros times sul-americanos como antigamente. Respeito, sim, mas medo, definitivamente não existe mais.

01.           A “ressurreição” uruguaia.
Uruguai: campeão sul-americano
É inquestionável o fortalecimento do futebol uruguaio nos últimos anos: foram 4° colocados na Copa do Mundo 2010, vice-campeões no mundial sub-17, além de conquistarem a classificação para os jogos olímpicos de Londres e, de lambuja, o Peñarol quase foi campeão da Taça Libertadores da América, quando perderam a final para o Santos. Os uruguaios mereciam o reconhecimento do renascimento de seu futebol celeste e, finalmente, foram coroados com o título da Copa América 2011. Viva o Uruguai, campeão do mundo em 1930 e 1950, finalmente de volta ao “Monte Olimpo” dos Deuses do futebol!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

5 músicas de aberturas de programas da TV brasileira

Como dizia o velho guerreiro Chacrinha, “na televisão, nada se cria, tudo se copia”. Poderíamos até prolongar o pensamento do célebre apresentador acrescentando que pode-se copiar de todas as manifestações artísticas e culturais. A música é uma importante aliada na fixação de uma marca na mente do telespectador. O famoso “plim plim” da Rede Globo é um bom exemplo de como nossa mente relaciona um som a um produto. LISTA DOS CINCO mergulha em programas brasileiros de TV que se encontram no ar há tempos e apresenta a origem de famosas e inesquecíveis músicas de abertura.

05. A Praça é Nossa
O tema de abertura do já antigo programa humorístico – inicialmente, foi criado por Manuel de Nóbrega em 1956 e reformulado em 1987, com o nome de “A Praça é Nossa” – é de autoria de Carlos Imperial. O criador do tema foi um artista polivalente - ator, cineasta, apresentador de TV, compositor e produtor musical – e a música “A Praça” foi sucesso na voz do cantor Ronnie Von na década de 60.  Imperial faleceu aos 56 anos em 1992, e música da abertura, hoje, apresenta versão mais contemporânea, com sintetizadores modernos.


04. Vídeo Show
O “programa instutucional” da Rede Globo – fala apenas sobre seu elenco e os shows apresentados pela emissora – tem o mesmo tema de abertura desde os anos 80, quando surgiu. Na verdade, a música tema é “Don't Stop 'Til You Get Enough”, um sucesso do Rei do Pop – o falecido Michael Jackson – e foi lançada em 1979. Porém, a versão orquestrada que é tocada na abertura é uma performance do instrumentista canadense Maynard Ferguson. O músico é considerado por muito um dos maiores inovadores do estilo “Big Band”, pois usava solos mais ousados e extensão instrumental extrema. Foi famoso por alcançar notas altas com seu  trompete. O músico faleceu em 2006, em Verdun, Canadá, aos 78 anos.



03. Silvio Santos
O famoso tema do “Lá Lá Lá Lá...” do Silvio Santos não foi composto pelo Homem do Baú. Na verdade, a música é uma versão de “Those were the days”, lançada em 1968 pela cantora britânica Mary Hopkin. A composição tem os créditos de Gene Raskin para a versão em inglês; o título e a melodia real são de uma canção russa chamada "Dorogoi dlinnoyu". A letra da música foi gravada em vários idiomas: em espanhol, se tornou "Que tiempo tan feliz"; em francês foi intitulada "Le temps des fleurs"; para o italiano ganhou o título "Quelli erano giorni" e em alemão virou "Am jenem Tag". Mary Hopkin – sua ilustre interprete – nasceu no País de Gales em 1950 e seu último álbum foi gravado em 1995 (apesar de ter lançado um disco ao vivo em 2005, com gravações antigas de 1972).


02. Globo Repórter
Muitas estórias giram em torno da trilha de abertura do programa “Globo Repórter”. A maioria dessas “lendas” diz que a música é de autoria da renomada banda Pink Floyd e trata-se de uma versão não lançada em nenhum disco. Para aqueles que acreditam nisso, lamentamos jogar um verdadeiro balde de água fria, pois na verdade, a música “"Freedom Of Expression” – o nome real da peça – é de creditado ao grupo  J.B. Pickers”. A banda musical não tem nenhuma grande expressão no meio e o nome foi apenas usado na gravação do filme “Corrida contra o Destino” (Vanishing Point, EUA, 1971). É considerado um filme cult, pois foi uma das primeiras produções a considerar um carro (no caso, um Dodge) como elemento principal. Não há mais nenhuma música creditada em nome de J.B. Pickers.





01. Jornal Nacional
O famoso tema de abertura (e encerramento) do Jornal Nacional, tradicional telejornal diário da Rede Globo de Televisão, é uma trilha antiga. A composição é do ator e compositor estadunidense Frank de Vol e o nome real da canção é “The Fuzz”, inicialmente tema de um filme (“The Happening”, EUA, 1967). A música foi usada pela primeira vez em um telejornal em Phoenix, Arizona, EUA, na emissora KOOL-TV (hoje KSAZ-TV). De Vol criou inúmeras trilhas para filmes, como em “Doze Indomáveis Patifes” (The Dirty Dozen, 1967), “Onde fica o Farwest?” (The Frisco Kid, 1979) e “As Bonecas da Califórnia” (... All the Marbles, 1981). Ele faleceu em 1999, aos 88 anos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

5 cidades brasileiras com nomes curiosos

No Brasil, nomes de cidades são, geralmente, inspiradas em pessoas (Presidente Prudente, Governador Valadares, Fernandópolis), em lugares (Nova Europa, Londrina, Nova Granada) ou mais comumente em palavras tupi-guarani (Maceió, Manaus, Guarujá). Porém, alguns municípios fogem dessa “regra” e são batizadas com nomes totalmente inusitados. LISTA DOS CINCO viaja por esse “Brasil Varonil” e pousa em cidade com nomes não tão convencionais.
05. Sem-Peixe (MG)
Brasão de Sem-Peixe
Localizado no centro-leste do Estado de Minas Gerais, a cidade de Sem-Peixe emancipou-se do município de Dom Silvério em 1996. O nome vem de uma antiga lenda indígena que afirmava que na região vários índios nômades tentaram se estabelecer, mas os recursos naturais eram escassos – e um deles era a pesca. Assim, batizaram a região de "Piracuera", que significa, literalmente, “Aqui não tem peixes”. A pessoa nascida na localidade é chamada de “sem-peixeano”. Sua economia é baseada na criação de gado e na produção de leite. Segundo o censo do IBGE, em 2010, a cidade possuía cerca de 3 mil habitantes, distribuídos em pouco mais de 175 quilômetros quadrados. Para saber mais sobre a cidade, acesse o site da prefeitura (clique aqui).


Foto aérea de Sem-Peixe

04. Passa-e-Fica (RN)
Bandeira de Passa-e-Fica
Cidade potiguar com cerca de 11 mil habitantes (dados do IBGE, em 2010), a origem de seu nome é curioso. Segundo relatos, o comerciante Daniel Laureano de Souza montou, em 1929, um pequeno botequim entre as cidades de Nova Cruz e Serra de São Bento. Assim, era comum os viajantes que passavam no local pararem no boteco. Porém, o sucesso do pequeno comércio foi tão grande que surgiu um vilarejo em sua redondeza. Um popular conhecido na época, conhecido como “Antônio Lulu” batizou a localidade de Passa-e-Fica, que realmente acabou caindo nas graças da população local. Em 1962, o vilarejo se emancipou de Nova Cruz e se tornou mais um município do Rio Grande do Norte. Quem nasce na cidade é chamado de “Passifiquense”. Clique aqui e confira o site da prefeitura do município.

Foto Aérea de Passa-e-Fica

03. Jardim de Piranhas (RN)
Jardim de Piranhas vista pelo alto
Fundado em 1948, “Jardim”, como é conhecida pelos moradores da região, possui hoje cerca de 13 mil habitantes e fica no sul do Rio Grande do Norte,  a 290 quilômetros da capital do Estado. Segundo antigos relatos, o nome “Jardim de Piranhas” vem da existência de uma antiga propriedade rural que era chamada “Jardim”, que se localizava às margens do Rio Piranhas. É conhecida pela fabricação de redes e panos de prato, produtos esses que são vendidos por todo o Brasil. Quem nasce em Jardim das Piranhas é “Jardinense” ou “piranhense”. A prefeitura é uma das casas de governos no Brasil que não possuem site na internet. Para mais informações, acesso o site local Jardim em Festa.

02. Venha-Ver (RN)
A Pequena Venha-Ver
O município está localizado no extremo oeste do Estado do Rio Grande do Norte (é a cidade mais afastada da capital potiguar, a cerca de 460 quilômetros de Natal) e possui cerca de 4 mil habitantes (IBGE, 2010). É um município novo – emancipou-se de São Miguel em 1992 – e possui uma frota estimada em cerca de 300 veículos e há apenas um estabelecimento de saúde. O nome do município é lendário. Conta a história que a filha de um fazendeiro se apaixonou por um escravo, ainda antes da abolição. Por não aprovar a união de ambos, o pai da moça a enviou para uma localidade distante. Porém, pouco tempo depois, uma escrava teria contado ao fazendeiro que viu sua filha conversando com o escravo. Ele não acreditou e a “dedo-duro” teria dito a frase “Venha Ver”, e supostamente chamou a garota, para espanto do dono das terras. O povoado passou, dessa forma, a se chamar “Venha-Ver”. Quem nasce nessa localidade potiguar é conhecido como “venha-verense”.

01. Não-Me-Toque (RS)
Brasão de Não-Me-Toque
Conhecida como “Capital Nacional da Agricultura de Precisão”, o pequeno município gaúcho, com cerca de 16 mil habitantes, (IBGE, 2010), estão distribuídos em seus 362 quilômetros quadrados. A origem do nome tem duas versões: uma vertente afirma que a denominação da cidade foi inspirada num arbusto de tronco curto e repleto de espinhos, conhecido como “não-me-toques”; outros historiadores acreditam que a frase foi dita por um fazendeiro português que possuía uma grande propriedade na região – na verdade, não sabem precisamente se ele disse “não me toque nestas terras” ou “não me toque daqui”. O nome do município fundado em 1954 mudou para “Campo Real”, em 1971. Porém, após forte apelo popular, a designação original voltou a ser adotado, em 1976. Quem nasce em Não-Me-Toque é “não-me-toquense”. Clique aqui e veja o site da prefeitura desse município gaúcho.
Entrada de Não-Me-Toque