segunda-feira, 25 de julho de 2011

5 lições que podem ser tiradas da Copa América 2011

A edição 2011 da Copa América talvez tenha sido a mais aguardada da história. Envolto em grande publicidade, foi realizada na Argentina, os donos da casa e os brasileiros eram os franco-favoritos. O Uruguai, melhor colocado sul-americano na Copa de 2010 também corria por fora e acabou sendo o grande campeão do torneio. LISTA DOS CINCO deixa seu caráter informativo e traz algumas opiniões sobre o maior evento futebolístico da América do Sul. Veja agora 5 lições deixadas pelo torneio de futebol de seleções sul-americanas.

05. Não existe mais “cachorro-morto”
O surpreendente time venezuelano
Voltemos para outubro de 2009, quando foram definidos os representantes da América do Sul para a Copa do Mundo FIFA 2010; analisemos não o topo da tabela, mas sim as últimas posições. A lanterna da competição foi ocupada pelo Peru, seguida por Bolívia e Venezuela. Vejamos agora o desempenho dessas seleções na Copa América 2011: o Peru ficou em 3° lugar; a Bolívia, apesar de não ter passado da primeira fase, conseguiu arrancar um empate da Argentina na casa dos “hermanos”. E a Venezuela – considerada o eterno saco de pancada do continente – conseguiu a façanha de ficar em 4° lugar da competição, deixando times tradicionais como Brasil, Argentina e Colômbia para trás. Vamos aguardar e vejamos o desempenho desses 3 times nas próximas eliminatórias da América do Sul para a Copa 2014. Lembrando que o Brasil já está classificado para o mundial, fica uma vaga a mais para o continente. Mas fica o recado para os times de mais tradição: não existe mais cachorro-morto na CONMEBOL.

04. Nome não ganha título
Messi desolado com a eliminação argentina
Grandes nomes do futebol mundial participaram da competição, principalmente nos selecionados brasileiro e argentino. O que dizer de um time que tem em seu plantel Daniel Alves, Lúcio, Maicon, Robinho e os badalados Paulo Henrique Ganso e Neymar? Ou de outro dotado de grandes nomes como Higuain, Agüero, Tevez ou o renomado Lionel Messi, aclamado como o melhor jogador da atualidade? Apesar dessas estrelas de primeira grandeza terem participado da competição, quem brilhou foi o selecionado do Uruguai e a artilharia foi do peruano José Paolo Guerrero, com 5 gols. Além disso, a seleção celeste foi a que marcou mais gols – 9 no total – seguido por Peru (8 gols) e a surpreendente Venezuela (7 gols).  O ranking das finalizações ainda é encabeçado por essas 3 nações sul-americanas. Em suma, vemos que nome não ganha campeonato.

03. O futebol sul-americano está nivelado
Brasil e Venezuela: 0 a 0
Uma das marcas do torneio continental da CONMEBOL foi o número de empates. Só na primeira fase, os times ficaram em igualdade em 8 jogos e o placar que mais se repetiu no torneio foi o magro 1 a 0  - repetiu por 5 vezes. Assim, fica nítido o grau de nivelamento entre as equipes e os chamados “jogos fáceis” é coisa do passado. E uma pergunta fica no ar: os grandes times cairam de produção ou os times pequenos que evoluíram? Na opinião deste humilde blogueiro, a segunda opção seria a resposta correta. Atualmente, treinamento, condicionamento físico e evolução das táticas futebolistas diminuiram as diferenças entre as equipes.

02. Brasil e Argentina não intimidam mais ninguém
Bolívia empata com Argentina: sem medos
No grupo A, Colômbia e Bolívia não tiveram medo da temida Argentina e conseguiram arrancar um empate dos anfitriões do torneio. Já no grupo do Brasil, a Venezuela – freguês histórico – não quis saber do favoritismo verde e amarelo e arrancou um empate da seleção pentacampeã. Em suma, apesar do passado glorioso e do reconhecimento internacional, tanto os argentinos quanto os brasileiros já não amedrontam mais os outros times sul-americanos como antigamente. Respeito, sim, mas medo, definitivamente não existe mais.

01.           A “ressurreição” uruguaia.
Uruguai: campeão sul-americano
É inquestionável o fortalecimento do futebol uruguaio nos últimos anos: foram 4° colocados na Copa do Mundo 2010, vice-campeões no mundial sub-17, além de conquistarem a classificação para os jogos olímpicos de Londres e, de lambuja, o Peñarol quase foi campeão da Taça Libertadores da América, quando perderam a final para o Santos. Os uruguaios mereciam o reconhecimento do renascimento de seu futebol celeste e, finalmente, foram coroados com o título da Copa América 2011. Viva o Uruguai, campeão do mundo em 1930 e 1950, finalmente de volta ao “Monte Olimpo” dos Deuses do futebol!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

5 músicas de aberturas de programas da TV brasileira

Como dizia o velho guerreiro Chacrinha, “na televisão, nada se cria, tudo se copia”. Poderíamos até prolongar o pensamento do célebre apresentador acrescentando que pode-se copiar de todas as manifestações artísticas e culturais. A música é uma importante aliada na fixação de uma marca na mente do telespectador. O famoso “plim plim” da Rede Globo é um bom exemplo de como nossa mente relaciona um som a um produto. LISTA DOS CINCO mergulha em programas brasileiros de TV que se encontram no ar há tempos e apresenta a origem de famosas e inesquecíveis músicas de abertura.

05. A Praça é Nossa
O tema de abertura do já antigo programa humorístico – inicialmente, foi criado por Manuel de Nóbrega em 1956 e reformulado em 1987, com o nome de “A Praça é Nossa” – é de autoria de Carlos Imperial. O criador do tema foi um artista polivalente - ator, cineasta, apresentador de TV, compositor e produtor musical – e a música “A Praça” foi sucesso na voz do cantor Ronnie Von na década de 60.  Imperial faleceu aos 56 anos em 1992, e música da abertura, hoje, apresenta versão mais contemporânea, com sintetizadores modernos.


04. Vídeo Show
O “programa instutucional” da Rede Globo – fala apenas sobre seu elenco e os shows apresentados pela emissora – tem o mesmo tema de abertura desde os anos 80, quando surgiu. Na verdade, a música tema é “Don't Stop 'Til You Get Enough”, um sucesso do Rei do Pop – o falecido Michael Jackson – e foi lançada em 1979. Porém, a versão orquestrada que é tocada na abertura é uma performance do instrumentista canadense Maynard Ferguson. O músico é considerado por muito um dos maiores inovadores do estilo “Big Band”, pois usava solos mais ousados e extensão instrumental extrema. Foi famoso por alcançar notas altas com seu  trompete. O músico faleceu em 2006, em Verdun, Canadá, aos 78 anos.



03. Silvio Santos
O famoso tema do “Lá Lá Lá Lá...” do Silvio Santos não foi composto pelo Homem do Baú. Na verdade, a música é uma versão de “Those were the days”, lançada em 1968 pela cantora britânica Mary Hopkin. A composição tem os créditos de Gene Raskin para a versão em inglês; o título e a melodia real são de uma canção russa chamada "Dorogoi dlinnoyu". A letra da música foi gravada em vários idiomas: em espanhol, se tornou "Que tiempo tan feliz"; em francês foi intitulada "Le temps des fleurs"; para o italiano ganhou o título "Quelli erano giorni" e em alemão virou "Am jenem Tag". Mary Hopkin – sua ilustre interprete – nasceu no País de Gales em 1950 e seu último álbum foi gravado em 1995 (apesar de ter lançado um disco ao vivo em 2005, com gravações antigas de 1972).


02. Globo Repórter
Muitas estórias giram em torno da trilha de abertura do programa “Globo Repórter”. A maioria dessas “lendas” diz que a música é de autoria da renomada banda Pink Floyd e trata-se de uma versão não lançada em nenhum disco. Para aqueles que acreditam nisso, lamentamos jogar um verdadeiro balde de água fria, pois na verdade, a música “"Freedom Of Expression” – o nome real da peça – é de creditado ao grupo  J.B. Pickers”. A banda musical não tem nenhuma grande expressão no meio e o nome foi apenas usado na gravação do filme “Corrida contra o Destino” (Vanishing Point, EUA, 1971). É considerado um filme cult, pois foi uma das primeiras produções a considerar um carro (no caso, um Dodge) como elemento principal. Não há mais nenhuma música creditada em nome de J.B. Pickers.





01. Jornal Nacional
O famoso tema de abertura (e encerramento) do Jornal Nacional, tradicional telejornal diário da Rede Globo de Televisão, é uma trilha antiga. A composição é do ator e compositor estadunidense Frank de Vol e o nome real da canção é “The Fuzz”, inicialmente tema de um filme (“The Happening”, EUA, 1967). A música foi usada pela primeira vez em um telejornal em Phoenix, Arizona, EUA, na emissora KOOL-TV (hoje KSAZ-TV). De Vol criou inúmeras trilhas para filmes, como em “Doze Indomáveis Patifes” (The Dirty Dozen, 1967), “Onde fica o Farwest?” (The Frisco Kid, 1979) e “As Bonecas da Califórnia” (... All the Marbles, 1981). Ele faleceu em 1999, aos 88 anos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

5 cidades brasileiras com nomes curiosos

No Brasil, nomes de cidades são, geralmente, inspiradas em pessoas (Presidente Prudente, Governador Valadares, Fernandópolis), em lugares (Nova Europa, Londrina, Nova Granada) ou mais comumente em palavras tupi-guarani (Maceió, Manaus, Guarujá). Porém, alguns municípios fogem dessa “regra” e são batizadas com nomes totalmente inusitados. LISTA DOS CINCO viaja por esse “Brasil Varonil” e pousa em cidade com nomes não tão convencionais.
05. Sem-Peixe (MG)
Brasão de Sem-Peixe
Localizado no centro-leste do Estado de Minas Gerais, a cidade de Sem-Peixe emancipou-se do município de Dom Silvério em 1996. O nome vem de uma antiga lenda indígena que afirmava que na região vários índios nômades tentaram se estabelecer, mas os recursos naturais eram escassos – e um deles era a pesca. Assim, batizaram a região de "Piracuera", que significa, literalmente, “Aqui não tem peixes”. A pessoa nascida na localidade é chamada de “sem-peixeano”. Sua economia é baseada na criação de gado e na produção de leite. Segundo o censo do IBGE, em 2010, a cidade possuía cerca de 3 mil habitantes, distribuídos em pouco mais de 175 quilômetros quadrados. Para saber mais sobre a cidade, acesse o site da prefeitura (clique aqui).


Foto aérea de Sem-Peixe

04. Passa-e-Fica (RN)
Bandeira de Passa-e-Fica
Cidade potiguar com cerca de 11 mil habitantes (dados do IBGE, em 2010), a origem de seu nome é curioso. Segundo relatos, o comerciante Daniel Laureano de Souza montou, em 1929, um pequeno botequim entre as cidades de Nova Cruz e Serra de São Bento. Assim, era comum os viajantes que passavam no local pararem no boteco. Porém, o sucesso do pequeno comércio foi tão grande que surgiu um vilarejo em sua redondeza. Um popular conhecido na época, conhecido como “Antônio Lulu” batizou a localidade de Passa-e-Fica, que realmente acabou caindo nas graças da população local. Em 1962, o vilarejo se emancipou de Nova Cruz e se tornou mais um município do Rio Grande do Norte. Quem nasce na cidade é chamado de “Passifiquense”. Clique aqui e confira o site da prefeitura do município.

Foto Aérea de Passa-e-Fica

03. Jardim de Piranhas (RN)
Jardim de Piranhas vista pelo alto
Fundado em 1948, “Jardim”, como é conhecida pelos moradores da região, possui hoje cerca de 13 mil habitantes e fica no sul do Rio Grande do Norte,  a 290 quilômetros da capital do Estado. Segundo antigos relatos, o nome “Jardim de Piranhas” vem da existência de uma antiga propriedade rural que era chamada “Jardim”, que se localizava às margens do Rio Piranhas. É conhecida pela fabricação de redes e panos de prato, produtos esses que são vendidos por todo o Brasil. Quem nasce em Jardim das Piranhas é “Jardinense” ou “piranhense”. A prefeitura é uma das casas de governos no Brasil que não possuem site na internet. Para mais informações, acesso o site local Jardim em Festa.

02. Venha-Ver (RN)
A Pequena Venha-Ver
O município está localizado no extremo oeste do Estado do Rio Grande do Norte (é a cidade mais afastada da capital potiguar, a cerca de 460 quilômetros de Natal) e possui cerca de 4 mil habitantes (IBGE, 2010). É um município novo – emancipou-se de São Miguel em 1992 – e possui uma frota estimada em cerca de 300 veículos e há apenas um estabelecimento de saúde. O nome do município é lendário. Conta a história que a filha de um fazendeiro se apaixonou por um escravo, ainda antes da abolição. Por não aprovar a união de ambos, o pai da moça a enviou para uma localidade distante. Porém, pouco tempo depois, uma escrava teria contado ao fazendeiro que viu sua filha conversando com o escravo. Ele não acreditou e a “dedo-duro” teria dito a frase “Venha Ver”, e supostamente chamou a garota, para espanto do dono das terras. O povoado passou, dessa forma, a se chamar “Venha-Ver”. Quem nasce nessa localidade potiguar é conhecido como “venha-verense”.

01. Não-Me-Toque (RS)
Brasão de Não-Me-Toque
Conhecida como “Capital Nacional da Agricultura de Precisão”, o pequeno município gaúcho, com cerca de 16 mil habitantes, (IBGE, 2010), estão distribuídos em seus 362 quilômetros quadrados. A origem do nome tem duas versões: uma vertente afirma que a denominação da cidade foi inspirada num arbusto de tronco curto e repleto de espinhos, conhecido como “não-me-toques”; outros historiadores acreditam que a frase foi dita por um fazendeiro português que possuía uma grande propriedade na região – na verdade, não sabem precisamente se ele disse “não me toque nestas terras” ou “não me toque daqui”. O nome do município fundado em 1954 mudou para “Campo Real”, em 1971. Porém, após forte apelo popular, a designação original voltou a ser adotado, em 1976. Quem nasce em Não-Me-Toque é “não-me-toquense”. Clique aqui e veja o site da prefeitura desse município gaúcho.
Entrada de Não-Me-Toque

terça-feira, 12 de julho de 2011

5 roqueiros que morreram aos 27 anos

Qual a misteriosa combinação entre o Rock’n’Roll e os 27 anos? Músicos que revolucionaram gerações e escreveram seus nomes na história do Rock tiveram a infeliz coincidência de morrerem estranhamente aos 27 anos. LISTA DOS CINCO relembra agora algumas verdadeiras lendas das guitarras distorcidas que morreram exatamente com a mesma idade.

05. Brian Jones

Nome completo: Lewis Brian Hopkin Jones
Nasceu em: Gloucestershire (Reino Unido), em 28 de fevereiro de 1942
Morreu em: Essex, 3 de julho de 1969

Apesar de muitos nunca terem ouvido falar desse jovem músico inglês, ele foi co-fundador da jurássica banda Rolling Stones. Jones foi um dos responsáveis do inovador estilo musical do grupo de rock britânico. Era um músico versátil – tocava vários instrumentos graças a sua formação musical clássica, que incluía também a leitura de complexas partituras de piano – e nos Stones destacou-se tocando guitarra. Levou um estilo de vida espalhafatoso – consumia freneticamente drogas, além de queimar sua grana com festas e garotas. Seu vício rendeu o desligamento da banda, em 1969. Apenas 3 meses depois, foi encontrado morto na piscina de uma de suas casas e o suicídio foi declarado como causa da sua morte. Porém, várias teorias conspiratórias dizem que ele foi assassinado. Uma suposição diz que o músico foi morto por Frank Thorogood, um dos empreiteiros que trabalhavam em reformas na sai casa. O suspeito supostamente teria confessado o assassinado no seu leito de morte, em 1993. A história nunca foi confirmada.


 04. Jim Morrison

Nome completo: James Douglas Morrison
Nasceu em: Melbourne (Flórida, EUA), 8 de dezembro de 1943
Morreu em: Paris (França), 3 de Julho de 1971

Filho de um casal pertencente a Marinha do EUA, Morrison é considerado dono de uma das maiores vozes do rock mundial. Quando jovem, formou-se em cinema na Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Ainda naquela cidade, encontrou-se com Ray Manzarek e fundou o The Doors, em 1965. Apesar de ser poeta e um devorador incondicional de livros, Jim levava uma vida extremamente boêmia e vivia envolvido com drogas e altas doses de álcool. E embora a banda ter sido um fenômeno em sua época, seu vocalista nunca deixou suas extravagâncias. Em 1971, decidiu dar um tempo no The Doors e mudou-se pra Paris com sua namorada, a fim de escrever. Porém, em 03 de julho daquele ano, foi encontrado morto na banheira do seu quarto. O relatório oficial diz que a causa de sua morte foi um fulminante ataque cardíaco. Porém, muitas teorias conspiratórias dizem que o músico foi morto pelo governo dos EUA. Está sepultado na capital francesa, no Cemitério de Père-Lachaise.


03. Janis Joplin

Nome completo: Janis Lyn Joplin
Nasceu em: Port Arthur (EUA), 19 de janeiro de 1943
Morreu em: Los Angeles (EUA), 4 de outubro de 1970

A famosa vocalista nasceu no interior do Texas, onde começou a cantar músicas folk e blues, e mudou-se para São Francisco ainda jovem, aos 20 anos. Na cidade, aumentou seu consumo de drogas – usava principalmente heroína – além de consumir frequentemente altas doses de bebidas alcoólicas (era admiradora de uma bebida chamada Southern Comfort). Fez parte de 3 bandas - Big Brother & The Holding Company, Kozmic Blues Band (que a acompanhou no Festival de Woodstock) e Full Tilt Boogie Band. Janis esteve no Brasil em 1970 e, como sempre, esteve cercada de vários escândalos: fez topless em Copacabanda, bebeu em demasia, cantou em um bordel, além de quase ser presa por nadar nua na piscina do hotel. Nesse período, supõe-se que ela tenha tipo um affair com o roqueiro brasileiro Serguei. Morreu em 1970 num hotel de Los Angeles, oficialmente depois de uma fatal overdose de heroína misturada com álcool. Foi cremada em Westwood, Califórnia, e suas cinzas foram espalhadas no Oceano Pacífico.


02. Jimi Hendrix

Nome completo: James Marshall Hendrix
Nasceu em: Seattle (EUA), 27 de novembro de 1942
Morreu em: Londres (Reino Unido), 18 de Setembro de 1970

Considerado por muitos o maior guitarrista de todos os tempos, Jimi Hendrix começou de fato a fazer sucesso na Europa e só depois estourou nos EUA. Era canhoto – apesar de tocar fantasticamente numa guitarra para destros – e foi o percussor dos riffs altos, solos freneticamente longos e distorcidos. Sua apresentação no Festival de Woodstock é até hoje relembrada por fãs ou até mesmo pelos que não gostavam de seu som. Hendrix morreu em circunstâncias misteriosas em Londres. Ele tinha passado a noite inteira em uma festa na capital inglesa em companhia de Monika Dannemann, sua namorada na época. Porém, foi encontrado morto num dos dois apartamentos no porão e as causas oficiais do óbito apontavam asfixia por seu próprio vômito, composto principalmente por vinho tinto. Sua namorada alegou que ele foi colocado na ambulância com vida, fato esse negado pelas autoridades, que afirmaram inclusive que o corpo foi encontrado sozinho e usando roupas. Algumas teorias declararam que o guitarrista, na verdade, se matou; outras apontam que ele foi assassinado. Monika supostamente cometeu suicídio anos depois, em 1996. Seu último amante – o alemão Uli Jon Roth, ex-Scorpions - afirma que ela foi assassinada.


01. Kurt Cobain

Nome completo: Kurt Donald Cobain
Nasceu em: Aberdeen (EUA), 20 de fevereiro de 1967
Morreu em: Seattle (EUA), 05 de abril de 1994

Apesar de habilidade musical discutível e composições relativamente simples, o ex-vocalista do Nirvana é considerado por muitos um dos maiores músicos dos últimos 30 anos. Junto com outras bandas da cidade de Seattle, no oeste dos EUA, foi um de um forte movimento pós-punk conhecido como grunge. Filho de pais que se divorciaram quando tinha apenas 8 anos, ele ficou com o pai e nunca se conformou com a nova família. Seus antepassados já eram envolvidos com música; teve uma tia que tocou guitarra numa banda no Condado de Grays Harbor e um tio-avô irlandês que foi tenor. Kurt ganhou sua primeira guitarra aos 14 anos e já gostava de rock. Já no Nirvana, seu primeiro disco foi intitulado Bleach, lançado em 1989. Porém, Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl fizeram realmente sucesso com o disco Nevermind, lançado em 1991. Casou-se com a também roqueira Courtney Love em 1992, no Havaí. Apesar do sucesso mundial, o vocalista do Nirvana era viciado em Heroína, sofria de depressão, além de ter adquirido aversão a fama e a imagem pública. Em 04 de março de 1994, teve uma overdose provocada pelo consumo de Champanhe com o indutor de sono Rohypnol. Ficou 5 dias na capital italiana e voltou para Seattle. Porém, em 08 de abril daquele ano, seu corpo foi encontrado por um eletricista em sua casa em Lake Washinton. Ele segurava uma arma e uma pequena quantidade de sangue saia de sua orelha. Além disso, foram encontradas em seu sangue altas doses de heroína e vestígios da droga Valium. Segundo a investigação dos legistas, seu corpo ficou no local por 3 dias. Muitas teorias da conspiração surgiram em torno da morte de Kurt – a mais famosa dizia que ele foi morto a mando de sua mulher. Até hoje, nada foi provado.