quarta-feira, 21 de setembro de 2011

5 tecnologias da ficção que não viraram realidade

O mundo da ficção cientifica serve para povoar a mente humana de possibilidades. Apesar do enorme avanço tecnológico, principalmente nos últimos 100 anos, vários conceitos mostrados deste gênero não foram ainda possíveis. Hoje podemos levar um telefone para qualquer lugar, tirar fotos e enviá-las onde quer que estejamos, cruzar vários países em questão de horas. Porém, muita coisa que a ficção científica propôs nunca conseguiu ser alcançada. LISTA DOS CINCO viaja no tempo, no espaço, na terra, no ar e computa algumas idéias que ainda (pelo menos ainda) não conseguimos realizar.
05. Carros que voam
Certamente, muitos leitores vão discordar desse item, pois em 2011 foi liberada a fabricação do primeiro “carro-voador” da história chamado de Terrafugia. Porém, uma coisa é fato: é impossível um mero motorista de automóvel conseguir manter essa geringonça no ar. Na verdade, é mais fácil chamar esse veículo de “avião que anda” do que “um carro que voa”. De fato, manter um equipamento tripulado voando exige do piloto inúmeras habilidades e conhecimentos, como noções em eletrônica/informática, navegação, aerodinâmica e física, além das convenções e procedimentos aeronáuticos. Em suma, os carros voadores comuns nas ruas de produções cinematográficas como “De volta para o Futuro 2”, “Blade Runner”, “O Quinto Elemento” ou até o carro da família Jetsons estão muito longe de acontecer. E o argumento para tal fato é simples: quando um veículo está no ar, deixa de ser um carro e se transforma em uma aeronave.


O carro voador de "Blade Runner"....
 
... o carro voador Terrafugia

04. Teletransporte
Dominar a técnica de teletransporte é bastante empregada na ficção científica. Um exemplo: um indivíduo entra em uma máquina em São Paulo, desaparece e reaparece imediatamente em Berlim. Na teoria, para tal feito, seria necessário um grande scanner (para mapear o que vai ser teletransportado), um dispositivo de armazenamento (para armazenar o que foi scaneado), um transmissor e receptor (para emitir e receber as informações) e um “rematerializador”, que reproduziria tudo que foi capturado a distância. Ou seja, no teletransporte, um corpo seria desintegrado de um lado e reconstruído em outro. Até o presente momento, o máximo que já foi alcançado foi o transporte da luz de um lugar para outro. Além disso, há o chamado teletransporte quântico, que consiste em levar uma informação (digital) para um local distante. No cinema, Star Trek é uma das obras de ficção científica onde a tripulação da nave Enterprise usa tal recurso com freqüência. Em outro longa – A mosca (The Fly, 1958, re-filmado em 1986) – mostra a tentativa da criação dessa tecnologia, com conseqüências desastrosas para seu inventor. Ele acidentalmente “funde” seu corpo com de uma mosca.
O teletransporte em "Star Trek"

02.Robôs independentes
A palavra “Robô” originou-se em 1921, numa peça de teatro. O escritor Karol Capek criou o termo que vem da palavra tcheca “Robota”, que significa “trabalho forçado”. A ideia ganhou força com outro escritor – Isaac Asimov – que criou o termo “robótica” para suas obras de ficção. Asimov chegou até a criar leis fictícias – as três leis da robótica – que deveriam ser seguidas por todas as criaturas mecânicas. Ficção a parte, a robótica atualmente é utilizada em larga escala, principalmente na indústria. Vários processos repetitivos substituíram humanos por máquinas capazes de realizar tais tarefas. A indústria automobilística é o principal exemplo da utilização de robôs na fabricação de veículos. Porém, quanto a seres de metal dotados de inteligência artificial avançada, ainda estamos engatinhando. Vários robôs bípedes como os seres humanos já foram apresentados – principalmente por japoneses – e são capazes de realizar movimentos e algumas tarefas.  Um dos robôs humanóides mais famosos é o Asimo, da Honda. A empresa japonesa demorou 17 anos para desenvolvê-lo. No cinema, seres metálicos inteligentes são vistos com freqüência: o modelo T-800 (vivido por Schwarzenegger) em “O Exterminador do Futuro” colocou muita gente pra correr; além dele, David Swinton emocionou muita gente no futurista e sombrio “A.I – Inteligência Artificial”. O renomado ator Robin Williams também viveu um robô, chamado Andrew Martin, em “O Homem Bicentenário”.

O Exterminador: robo da ficção...
... Asimo: o robô atual.






















02. Viagens a velocidade da luz
Na franquia “Battlestar Galactica”, as naves da frota possuíam uma interessante tecnologia. Na história (lançada nos anos 70 e re-filmada nos anos 2000), quando precisavam percorrer longas distâncias, as astronaves eram dotadas de algo inimaginável atualmente. Os motores FTL (faster-than-light ou “mais rápido que a luz, em inglês) eram responsáveis por lançar as naves numa velocidade absurda, e grandes distâncias eram vencidas em décimo de segundos. Ficção a parte, a velocidade da luz equivale a 299.792.458 quilômetros por segundo. Sendo assim, de maneira empírica e não levando em contas vários aspectos físicos, devemos levar em consideração três fatores básicos: 1. Tipo de motor necessário para atingir tal velocidade; 2. Consumo de combustível de tal motor (pode-se imaginar quantidades astronômicas desse comburente); 3. Mapeamento e monitoramento de todo o trajeto – nessa velocidade, há grandes possibilidade de encontrar algo no caminho (desde pequenos objetos até  planetas ou estrelas, por exemplo). Assim, tudo que há durante o trajeto deve ser conhecido. Além disso, não entrando em detalhes, esse tipo de viagem é totalmente impraticável pela Teoria da Relatividade de Einstein. Assim, contente-se em admirar as “dobras espaciais” feitas pela Enterprise em Star Trek, pois isso teoricamente não existe.
"Dobra" da Enterprise

01. Viagem no tempo
Esse assunto é bastante ridicularizado na ciência moderna, mas muitos supõem que pesquisas a fim de conseguir viagens para o passado e o futuro são feitas secretamente. Até conceituado físico Stephen Hawking, famoso no meio científico, usou certa vez um argumento interessante. Segundo Hawking, a ausência de turistas vindos do futuro seria uma prova que é impossível viajar no tempo. Em tese, como diz a teoria da relatividade, haveria a possibilidade de viajar-se apenas para o futuro. Para exemplificar, imaginemos dois gêmeos. O primeiro será deixado na Terra e o segundo será enviado ao espaço, numa nave capaz de viajar a velocidade da luz. A nave viajaria por alguns anos, e depois volta para o planeta. Pela teoria, teria passado apenas alguns anos para o bebê na nave, e seguramente seu irmão que ficou na Terra ou estará muito velho, ou já até morto. A relatividade afirma que, deslocando-se a velocidade da luz, o tempo passa de maneira diferente. Porém, voltando ao item anterior, o próprio Einstein afirma que é impossível deslocar-se a essa velocidade. Assim, teoricamente seria possível, mas nunca de fato. Inúmeras séries, programas de TV e filmes já abordaram o tema. Recentemente, a série Lost abordou o tema (agradando alguns e desagradando muitos). Outra série estadunidense, Heroes, também tinha um personagem que era capaz de deslocar-se no espaço e no tempo. Quanto as telonas, dentre muitíssimos exemplos, podemos citar “A máquina do Tempo”, “O Planeta dos Macacos” (não contando com o filme “Planeta dos Macacos – A Origem”), “Efeito Borboleta”, “Era uma vez no passado” e a trilogia “De Volta para o Futuro”.
A máquina do tempo em "De volta para o Futuro"...
... e o dispositivo de viagem no tempo do longa "A Máquina do tempo".

Nenhum comentário:

Postar um comentário