05. Atari 5200
Imagine a seguinte situação: o mercado de videogames totalmente amarrotado de jogos de péssima qualidade somados a um novo console com graves problemas técnicos, principalmente em seu joystick (controle). Pois foi exatamente isso o que aconteceu com o modelo 5200 da empresa Atari, lançado em 1982. Naquela época, a companhia tinha no mercado cinco produtos diferentes - entre videogames e computadores - o que impossibilitava um suporte de qualidade para todos eles. Além disso, os jogos disponíveis para o novo console nada mais eram que os títulos do velho modelo 2600 um pouco melhorados. O aparelho é considerado até hoje um dos piores fiascos na indústria dos jogos eletrônicos.
04. CD-i
Imagine a seguinte situação: o mercado de videogames totalmente amarrotado de jogos de péssima qualidade somados a um novo console com graves problemas técnicos, principalmente em seu joystick (controle). Pois foi exatamente isso o que aconteceu com o modelo 5200 da empresa Atari, lançado em 1982. Naquela época, a companhia tinha no mercado cinco produtos diferentes - entre videogames e computadores - o que impossibilitava um suporte de qualidade para todos eles. Além disso, os jogos disponíveis para o novo console nada mais eram que os títulos do velho modelo 2600 um pouco melhorados. O aparelho é considerado até hoje um dos piores fiascos na indústria dos jogos eletrônicos.
O CD-i foi aparelho fabricado pela holandesa Philips em 1991 com finalidade de proporcionar interação do usuário com televisores comuns. Não era propriamente um videogame, pois possuía diversos aplicativos como Karaokê, aplicativos educacionais, player de música e vídeo, enciclopédias e... jogos eletrônicos. Como o próprio nome diz, utilizava CD como mídia. A Philips conseguiu licenciar alguns títulos da Nintendo a fim de consolidar o aparelho – melhor chamá-lo assim, pois não era um console – tais como Mario (lançaram o Hotel Mario, um puzzle) e três jogos da série Zelda. E só, pois não teve muitos outros títulos lançados. Na verdade, houve um acordo entre a Nintendo e a Philips na qual os holandeses tentaram desenvolver um CD-ROM compatível com o console da empresa japonesa. Porém, o projeto foi um fracasso completo. Foi descontinuado em 1998.
03. Jaguar
Esse console foi o último suspiro da outrora poderosa Atari no mercado de consoles doméstico. Aclamado como o primeiro console de 64 bits da história – apesar da qualidade dos gráficos ser bem inferiores a videogames com esse processamento – o Jaguar foi um verdadeiro fiasco comercial. Ele foi criado para competir com o SEGA Mega Drive e o Nintendo Super NES, e o máximo que conseguiu foi arrancar boas risadas dos concorrentes. No período férias de 1993, vendeu razoavelmente bem. E só, pois posteriormente apresentaram baixíssimas vendas. Apesar de títulos bem cotados pela crítica, como Alien vs. Predador, Wolfenstein 3D e Doom, teve um curto período de vida, entre 1993 até 1996. Os poucos jogos lançados, a baixa popularidade que a empresa conquistou na era pós Atari 2600 e as sucessivas baixas nas vendas enterrou esse console com apenas 3 anos no mercado.
Esse console foi o último suspiro da outrora poderosa Atari no mercado de consoles doméstico. Aclamado como o primeiro console de 64 bits da história – apesar da qualidade dos gráficos ser bem inferiores a videogames com esse processamento – o Jaguar foi um verdadeiro fiasco comercial. Ele foi criado para competir com o SEGA Mega Drive e o Nintendo Super NES, e o máximo que conseguiu foi arrancar boas risadas dos concorrentes. No período férias de 1993, vendeu razoavelmente bem. E só, pois posteriormente apresentaram baixíssimas vendas. Apesar de títulos bem cotados pela crítica, como Alien vs. Predador, Wolfenstein 3D e Doom, teve um curto período de vida, entre 1993 até 1996. Os poucos jogos lançados, a baixa popularidade que a empresa conquistou na era pós Atari 2600 e as sucessivas baixas nas vendas enterrou esse console com apenas 3 anos no mercado.
02. Zeebo
Muita gente nem imagina que o Brasil já teve um console de videogames. Aliás, o produto foi desenvolvido através de uma parceria entre empresas do Brasil, Argentina, China, Israel, França, Japão e Estados Unidos. Na verdade, o console era fabricado pela Tectoy e a Qualcomm. A idéia era fantástica: um console de videogame sem mídia física, no qual seus jogos eram baixados através de uma rede 3G. Assim, não era necessário nem cabos ou nenhum tipo de conexão na internet (modem ou banda larga) para download dos jogos. E nenhum tipo de mensalidade era cobrado para isso. Fantástico, não? Porém, os fabricantes cometeram um erro crucial: na qualidade dos jogos. A maioria dos jogos do Zeebo nada mais eram que versões mobile (isso mesmo, jogos para celular) readaptadas ao português e possuía uma “espantosa” resolução VGA de 640x480. Desta forma, apesar de classificado pela empresa como um console de sétima geração, seus jogos apresentavam características muito inferior a isso. A Zeebo encerrou suas atividades no Brasil em 2011, e a rede ZeeboNet 3G funcionou até setembro daquele mesmo ano. Até hoje são fabricados consoles na China.
01. Virtual Boy
O L5 convida você, leitor, a assistir um clipe do início dos anos 90. A música é Amazing, da banda Aerosmith. Primeiro, clique aqui, veja o vídeo e volte a esse post. Se você já conhece o clipe ou acabou de vê-lo, agora sim poderemos continuar o assunto. Pois bem, talvez a experiência vivida pelo protagonista desse vídeo era o objetivo da gigante Nintendo ao criar o Virtual Boy. O sistema era bastante parecido com o apresentado no clipe – ou seja, o console parecia um óculos – e a intenção da empresa era se aproximar da realidade virtual. Porém, a empresa japonesa se esqueceu de detalhes cruciais: 1. A tecnologia da época permitia utilizar um pequeno visor “semi-monocromático”, pois ele utilizava apenas as cores vermelho e azul; 2. Apesar de ser similar a um óculos, o aparelho possuía pequenos tripés que deveriam ser sempre apoiados, causando desconforto; 3. O uso contínuo do videogame causava dores de cabeça. Os próprios jogos possuíam uma função de “auto-descanso” que servia para lembrar o usuário que deveria parar em intervalos de 15 a 30 minutos; 4. O preço do console, que custava na época cerca de U$180,00 e seus jogos valiam em torno de U$40,00, considerados caros para esse tipo de portátil na época; e por último, o número reduzido de jogos lançados. Diante de todos esses percalços, o resultado não poderia ser outro: o Virtual Boy ficou no mercado por um curto período de tempo – um pouco mais de um ano – além de ser considerado um dos maiores fiascos na história do consoles de videogame.