terça-feira, 22 de maio de 2012

5 consoles de videogame que foram um fracasso

Grandes empresas de videogame, como a Atari, a Nintendo e a Sony, são freqüentemente lembradas com nostalgia ou celebradas por seus estrondosos lançamentos nas jogatinas eletrônicas. Porém, alguns consoles - mesmo que fabricados pelas gigantes do ramo – foram considerados verdadeiros fiasco no mercado. Em mais um CONEXÃO NPC (não entendeu? Clique aqui), LISTA DOS CINCO entra de cabeça na história dos videogames e relembra alguns famosos fiascos mercadológicos desse setor. 

05. Atari 5200
Imagine a seguinte situação: o mercado de videogames totalmente amarrotado de jogos de péssima qualidade somados a um novo console com graves problemas técnicos, principalmente em seu joystick (controle). Pois foi exatamente isso o que aconteceu com o modelo 5200 da empresa Atari, lançado em 1982. Naquela época, a companhia tinha no mercado cinco produtos diferentes - entre videogames e computadores - o que impossibilitava um suporte de qualidade para todos eles. Além disso, os jogos disponíveis para o novo console nada mais eram que os títulos do velho modelo 2600 um pouco melhorados. O aparelho é considerado até hoje um dos piores fiascos na indústria dos jogos eletrônicos.

04. CD-i


O CD-i foi aparelho fabricado pela holandesa Philips em 1991 com finalidade de proporcionar interação do usuário com televisores comuns. Não era propriamente um videogame, pois possuía diversos aplicativos como Karaokê, aplicativos educacionais, player de música e vídeo, enciclopédias e... jogos eletrônicos. Como o próprio nome diz, utilizava CD como mídia. A Philips conseguiu licenciar alguns títulos da Nintendo a fim de consolidar o aparelho – melhor chamá-lo assim, pois não era um console – tais como Mario (lançaram o Hotel Mario, um puzzle) e três jogos da série Zelda. E só, pois não teve muitos outros títulos lançados. Na verdade, houve um acordo entre a Nintendo e a Philips na qual os holandeses tentaram desenvolver um CD-ROM compatível com o console da empresa japonesa. Porém, o projeto foi um fracasso completo. Foi descontinuado em 1998.




03. Jaguar
Esse console foi o último suspiro da outrora poderosa Atari no mercado de consoles doméstico. Aclamado como o primeiro console de 64 bits da história – apesar da qualidade dos gráficos ser bem inferiores a videogames com esse processamento – o Jaguar foi um verdadeiro fiasco comercial. Ele foi criado para competir com o SEGA Mega Drive e o Nintendo Super NES, e o máximo que conseguiu foi arrancar boas risadas dos concorrentes. No período férias de 1993, vendeu razoavelmente bem. E só, pois posteriormente apresentaram baixíssimas vendas. Apesar de títulos bem cotados pela crítica, como Alien vs. Predador, Wolfenstein 3D e Doom, teve um curto período de vida, entre 1993 até 1996. Os poucos jogos lançados, a baixa popularidade que a empresa conquistou na era pós Atari 2600 e as sucessivas baixas nas vendas enterrou esse console com apenas 3 anos no mercado.

02. Zeebo
Muita gente nem imagina que o Brasil já teve um console de videogames. Aliás, o produto foi desenvolvido através de uma parceria entre empresas do Brasil, Argentina, China, Israel, França, Japão e Estados Unidos. Na verdade, o console era fabricado pela Tectoy e a Qualcomm. A idéia era fantástica: um console de videogame sem mídia física, no qual seus jogos eram baixados através de uma rede 3G. Assim, não era necessário nem cabos ou nenhum tipo de conexão na internet (modem ou banda larga) para download dos jogos. E nenhum tipo de mensalidade era cobrado para isso. Fantástico, não? Porém, os fabricantes cometeram um erro crucial: na qualidade dos jogos. A maioria dos jogos do Zeebo nada mais eram que versões mobile (isso mesmo, jogos para celular) readaptadas ao português e possuía uma “espantosa” resolução VGA de 640x480. Desta forma, apesar de classificado pela empresa como um console de sétima geração, seus jogos apresentavam características muito inferior a isso. A Zeebo encerrou suas atividades no Brasil em 2011, e a rede ZeeboNet 3G funcionou até setembro daquele mesmo ano. Até hoje são fabricados consoles na China.

01. Virtual Boy
O L5 convida você, leitor, a assistir um clipe do início dos anos 90. A música é Amazing, da banda Aerosmith. Primeiro, clique aqui, veja o vídeo e volte a esse post.  Se você já conhece o clipe ou acabou de vê-lo, agora sim poderemos continuar o assunto. Pois bem, talvez a experiência vivida pelo protagonista desse vídeo era o objetivo da gigante Nintendo ao criar o Virtual Boy. O sistema era bastante parecido com o apresentado no clipe – ou seja, o console parecia um óculos – e a intenção da empresa era se aproximar da realidade virtual. Porém, a empresa japonesa se esqueceu de detalhes cruciais: 1. A tecnologia da época permitia utilizar um pequeno visor “semi-monocromático”, pois ele utilizava apenas as cores vermelho e azul; 2. Apesar de ser similar a um óculos, o aparelho possuía pequenos tripés que deveriam ser sempre apoiados, causando desconforto; 3. O uso contínuo do videogame causava dores de cabeça. Os próprios jogos possuíam uma função de “auto-descanso” que servia para lembrar o usuário que deveria parar em intervalos de 15 a 30 minutos; 4. O preço do console, que custava na época cerca de U$180,00 e seus jogos valiam em torno de U$40,00, considerados caros para esse tipo de portátil na época; e por último, o número reduzido de jogos lançados. Diante de todos esses percalços, o resultado não poderia ser outro: o Virtual Boy ficou no mercado por um curto período de tempo – um pouco mais de um ano – além de ser considerado um dos maiores fiascos na história do consoles de videogame.

terça-feira, 8 de maio de 2012

5 inesquecíveis personagens dos videogames

(CONEXÃO NPC - Para saber mais sobre o assunto, acesso o episódio 07 do Na Porteira Cast - A História dos Jogos Eletrônicos: http://migre.me/8Pu8Q)

A influência dos jogos eletrônicos se tornou tão forte na cultura popular que muitos personagens desse mundo virtual se tornaram conhecidos no mundo inteiro. Assim, seja herói ou vilão, alguns títulos criaram verdadeiras celebridades universais. Após um longo hiato, LISTA DOS CINCO está de volta e agora em sintonia com o podcast NA PORTEIRA CAST (www.naporteiracast.com.br) e estréia o CONEXÃO NPC. O NA PORTEIRA conta com episódios mensais. Dessa forma, publicaremos pelo menos dois posts sobre o assunto abordado no último programa. A regra então é a seguinte: o assunto do mês do podcast rende o assunto mensal do CONEXÃO NPC no nosso blog! E pra quem ainda não conferiu, ouça o NPC 07 – A História dos Jogos Eletrônicos (http://migre.me/8Pu8Q) e fique mais interado no assunto desta postagem. LISTA DOS CINCO apresenta agora 5 celebridades do mundo dos games, conhecidos e aclamados em todo o mundo. Nosso rol trás os personagens de maneira cronológica, não por nível de importância.

05. Pac Man
Esse simpático personagem de videogame já teve seu próprio desenho animado e estampou milhares de produtos em todo mundo, como chaveiros, camisetas, almofadas, entre outras “bugigangas”. Um dos ícones da cultura pop, Pac Man foi criado no Japão no início dos anos 80 pelo designer japonês Toru Iwatani e se inspirou em algo bastante inusitado: uma pizza! Segundo diz a lenda, numa reunião com os amigos, ele percebeu que tal prato italiano sem uma fatia se assemelhava a uma boca aberta. O nome é uma homenagem a um personagem muito popular no Japão chamado Paku. Foi lançado no Jação como Pakkuman, e nos EUA chegou com o nome de Puck-man. Porém, nos arcades que carregavam o jogo, alguns usuários das maquinas alteravam a letra “P” pela letra “F”, o que resultava num palavrão na língua inglesa (use sua imaginação...). Segundo a lista “Os 100 melhores games já feitos na história”, publicada pelo site “themachineofgame.com” em 2010, está na posição de número 19.

04. Mário
Considerado por muitos especialistas como o maior personagem do mundo dos games de todos os tempos, Mario é criação do “guru” japonês Shigeru Miyamoto e foi lançado pela empresa Nintendo em 1981. Sua primeira aparição foi no jogo “Donkey Kong”, ainda no Atari, quando era conhecido como Jumpman. Teve seu nome alterado no escritório da Nintendo nos EUA, que o rebatizaram em homenagem a um funcionário italiano da empresa que se chamava Mario Segalli. Os amigos de trabalho achavam Segalli muito parecido com Jumpman. No jogo, ele é um encanador e irmão de Luigi – personagem parecido com ele, só que mais magro, alto e com uniforme verde – e tem como inimigo o vilão Bowser Koopa (no Brasil, conhecido simplesmente como Koopa). Mario possui uma infinidade de produtos licenciados com seu nome: além de uma infinidade de jogos de vários consoles, já pôde ser visto em animações, filmes, brinquedos e quadrinhos. Seus jogos já venderam mais de 200 milhões de unidades no mundo inteiro. Na lista “Os 100 melhores games já feitos na história”, do site “themachineofgame.com”, Super Mario Bros está no topo da tabela.

03. Sonic
Se a Nintendo tinha o Mario, a Sega tinha o Sonic. O famoso porco-espinho (Hedgehog, em inglês) foi um dos protagonistas da verdadeira guerra travada pelas duas empresas japonesas no início dos anos 90. O embate Sega versus Nintendo ficou conhecida como “A Guerra dos 16 bits”, pois Mario e Sonic eram mascotes dos principais consoles das empresas na época - ou seja, o Super NES e o Mega Drive, respectivamente - ambos com 16 bits. Assim como o rival, Sonic possuía inúmeros produtos licenciados em seu nome. Seus jogos eram notabilizados pela rapidez do personagem, que sempre lutava com o vilão Dr. Robotinik. Além da versão para o Mega Drive, também foram lançados jogos compatíveis com o Master System, de 8 bits. O primeiro jogo foi criado por Yuji Naka e a trilha sonora foi composta por Masato Nakamura, da banda japonês Dreams Come True. O jogo “Sonic Adventure” ocupa a posição de número 2 da lista “Os 100 melhores games já feitos na história”, do site “themachineofgame.com”.

02. Lara Croft
A bela e charmosa arqueóloga Lara Croft é considerada a mais famosa personagem de feminina de videogames de todos os tempos, segundo o próprio Guiness Book. É protagonista da franquia de jogos “Tomb Rider”, lançada em 1996 para o console Sega Saturn. Porém, a série se firmou nos jogos para Playstation, da Sony. Croft é uma espécie de “Indiana Jones de calcinha” e seus jogos são recheados de muita aventura e verdadeiros “quebra-cabeças”. O jogo sempre exigiu bastante habilidade do jogador e são considerados de alto nível de dificuldade. No cinema, Lara foi imortabilizada pela atriz Angelina Jolie, que viveu a heroína na franquia de filmes criada para o cinema (Lara Croft – Tomb Raider, 2001 e Lara Croft - Tomb Raider: A Origem da Vida, 2003). “Os 100 melhores games já feitos na história” lista o jogo “Lara Croft – Tomb Rider” na posição de número 25.

01. Angry Birds
Criado em 2009, os “pássaros furiosos” se popularizaram inicialmente como jogo do iPhone, da Apple, e hoje pode ser encontrado em diferente plataformas (videogames, jogos para PC de diferentes sistemas operacionais, celulares, redes sociais, etc.). Apesar de ser um jogo bastante simples e com gráficos longe do realismo dos títulos atuais, “Angry Birds” já vendeu mais de 250 milhões de unidades em todas as plataformas e é um sucesso no mercado de games. O objetivo do jogador é exterminar porcos na tela. Para isso, pássaros com diferentes “habilidades” são arremessado por um estilingue, localizado em outro extremo da tela. Simples, funcional e um tremendo sucesso. “Angry Birds” representa uma nova geração de jogos, multiplataformas e com preço bastante inferior dos jogos eletrônicos tradicionais, onde a Rovio – empresa finlandesa que fabrica o software – é pioneira nesse tipo de entretenimento.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

5 atores de sucesso em Hollywood que não nasceram nos EUA

Que o cinema dos EUA é uma indústria que movimenta milhões de dólares em todo o mundo, isso é fato. Porém, nem todos os astros de produções hollywoodianas são nascidos nas terras do Tio Sam. Vários atores vêm de diversas partes do mundo e ajudam esse mercado cinematográfico a faturar alto. LISTA DOS CINCO mergulha no mundo do cinema e fala sobre alguns desses “estrangeiros” das telonas que participam desse mundo mágico e lucrativo.
05. Jim Carrey
O canadense Jim Carrey
Nascido em 1962 na cidade de Newmarket, Canadá, James Eugene Carrey teve uma infância difícil, graças a problemas financeiros que afligiram sua família. Ele dividiu seus estudos com longos turnos de trabalho após as aulas. Porém, já aos 10 anos de idade, demonstrava seu talento para a comédia – era comum alguns professores cederem a Carrey os minutos finais das aulas para que ele encenasse comédias stand up para a classe. No cinema, debutou na produção canadense “Um debilóide sem máscara”, de 1981. Porém, seu primeiro filme de peso foi em “Ace Ventura: Um detetive diferente”, produção estadunidense de 1994. Elogiado por uns e muito criticado por outros, as produções de Jim Carrey faturam milhões nos cinemas de todo o mundo. Alguns entusiastas do ator chegam a compará-lo ao comediante Jerry Lewis. O ator canadense brilhou em produções como “Débi & Lóide: dois idiotas em apuros” (1994), “O Máscara” (1994), “O Mentiroso” (1997), “O Todo Poderoso” (2003). Também se destacou em películas dramáticas, como em “O Show de Truman” (1998), “O mundo de Andy” (1999) e “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” (2004).

03. Milla Jovovic
A atriz ucraniana Milla Jovovic
A bela atriz nasceu em Kiev, Ucrânia, em 1975, e aparece com freqüência em produções de Hollywood, principalmente em filmes de ficção científica. Milla Jovovic (lê-se mila iovovitchi) é filha de um médico sérvio e uma atriz de teatro russa. É modelo desde seus 7 anos de idade, quando já era fotografada para comerciais. Foi capa de várias revistas de moda. Formou-se numa escola de atores na Califórnia e seu primeiro papel foi no longa-metragem “Um toque de Sedução”, em 1988. No começo da carreira como atriz, protagonizou também “De volta à Lagoa Azul” (1991). Porém, seu primeiro papel de destaque foi como “Leloo” na produção francesa (gravada em Inglês) “O Quinto Elemento” (1997). A partir daí, passou a interpretar heroínas no cinema. Foi Alice na franquia “Resident Evil” e interpretou a protagonista do filme “Ultravioleta”. Além disso, participou de “A Trilha” (2009), “Contatos de 4° Grau” (2009), dentre outras produções.

04. Keanu Reeves
O ator libano-canadense interpretando Neo
De origens multiculturais (é descendente de portugueses, chineses, irlandeses e havaianos), Keanu Charles Reeves nasceu em Beirute, no Líbano, em 1962. O nome “Keanu” é originário do Havaí e significa “frescor” ou “serenidade”. Mudou-se com sua irmã e sua mãe para Nova Iorque em 1969, e posteriormente foi para Toronto, Canadá. Assim, conseguiu a cidadania canadense. Em 1986, mudou-se para Los Angeles, Califórnia, sem um único diploma e com apenas 3 dólares no bolso. Lá, ficou na casa de um ex-padrasto. Estreou no cinema no mesmo ano no filme “Juventude Assassina”. Após várias aparições em filmes, foi estrela no filme “Velocidade Máxima”, em 1994, ao lado de Sandra Bullock. Porém, sua consagração  veio quando atuou como Neo nas três seqüencias do filme “Matrix” (lançados em 1999, maio de 2003 e novembro de 2003). Participou de inúmeras outras produções, como em “Constantine” (2005), “A Casa do Lago” (2006), “O dia que a Terra parou” (2008),  e hoje é considerado uma estrela de primeira grandeza em Hollywood.

02. Penélope Cruz
A atriz espanhola ao receber o Oscar
Penélope Cruz Sanchez nasceu em Madrid, Espanha, em 1974, e começou sua carreira artística como bailarina e estudou balé clássico por 9 anos. Quando decidiu seguir carreira de atriz, teve vários testes recusados, pois era considerada muito nova na época. Mesmo assim, ganhou um concurso local com mais de 300 concorrentes. Entre 1990 e 1991, apresentou um programa jovem na Espanha. Sua estréia nas telonas ocorreu apenas em 1992, quando participou de “Jamón, Jamón!” Entre 1997 e 2000, fez os filmes que levaram ao reconhecimento internacional, como “Abre los Ojos”, “Carne trêmula” e “La niña de tus ojos”. Já em 2001, estreou no cinema estadunidense em “Blow - Profissão de Risco”, ao lado de Johnny Depp. No mesmo ano, atuou ao lado de Tom Cruise em “Vanilla Sky” – refilmagem estadunidense de “Abra tu ojos”. Dentre muitos filmes – espanhóis e estadunidenses – atuou em “Volver” (2006), “Nine” (2009) e “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas” (2011). Foi indicada ao Oscar 3 vezes, e levou uma estatueta em 2009 como melhor atriz coadjuvante em “Vicky Cristina Barcelona”.

01.           Arnold Schwarzenegger
O ator austro-estadunidense como o Exterminador
Nascido em Graz, na Áustria, em 1947, Arnold Alois Schwarzenegger foi fisiculturista, ator, empresário e até político nos EUA (hoje possui também a cidadania estadunidense). Ganhou vários concursos de fisiculturismo – o primeiro com apenas 18 anos – e escreveu livros e artigos sobre o esporte. Porém, ficou famoso internacionalmente após ingressar na carreira de ator em Hollywood. Iniciou nas telonas em 1970 no filme “Hercules in New York”. Entretanto, a consagração só veio nos anos 80, principalmente com os filmes “Conan, o Bárbaro” (1982) e “O Exterminador do Futuro” (1984). Desta última franquia, participou de outras duas continuações (“O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final” - 1991; “O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas” - 2003). Além desses filmes, participou de várias produções de sucesso, como “Comando para matar” (1985), O Predador (1987), “O Vingador do Futuro” (1990), “True Lies” (1994), “Fim dos Dias” (1999), dentre muitos outros. Em 2003, ingressou na carreira política e se tornou governador do Estado da Califórnia, onde manteve-se no poder até janeiro de 2011. Muitos já colocam como certa sua volta às telonas, e boatos de vários convites sobre seu retorno já circulam pelos meios de comunicação.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

5 canções com letras políticas

Além de ser fonte de entretenimento e diversão, a música é um eficiente instrumento de comunicação. Tamanho é seu simbolismo e força que todas as nações do mundo possuem uma canção que representa o país em diversos encontros cívicos e internacionais. Até times de futebol possuem hinos, que são entoados por suas torcidas nos principais momentos da equipe no jogo. Por todos esses predicados, muitas bandas e intérpretes utilizam da música para conduzir verdadeiros gritos de protestos, incitar atitudes ou demonstrar revolta. Pode também explicar alguma coisa complexa ou instigarem reação sobre algo que não anda bem. LISTA DO CINCO cai no mundo da música e lembra algumas famosas canções com teor político.
05. U2 – “Sunday Bloody Sunday”
Um dos principais hits da banda irlandesa U2, a letra fala sobre um dos incidentes mais marcantes na história da Irlanda do Norte: o famoso “Domingo Sangrento” (“Bloody Sunday”, em inglês). O episódio aconteceu no dia 30 de janeiro de 1972, quando civis faziam uma manifestação pacífica a favor dos direitos civis nas ruas de Derry, uma cidade norte-irlandesa. Os manifestantes foram alvejados por pára-quedistas do exército britânico, que causou a morte de 14 civis e feriou outros 26. Das vítimas fatais, todas estavam desarmadas, 6 eram menores de idade e 5 foram atacadas pelas costas. A música foi lançada pelo U2 em 1983 e obteve a posição 268ª no ranking da revista “Rolling Stone” na lista das “500 melhores canções de todos os tempos”. Junto com “New year’s Day”, ambas as canções são consideradas as letras mais politizadas da banda irlandesa.


04. Titãs – “Disneylândia”
Em 1993, quando a banda Titãs gravou o disco “Titanomaquia”, o muro de Berlim havia caído há apenas 4 anos e a União Soviética ruira  recentemente. Era a vitória do capitalismo e a consolidação de um fenômeno econômico-social: a globalização. O disco dos Titãs foi produzido nos EUA pelo mesmo responsável por gravações do Nirvana, o que também não deixava de espelhar esse acontecimento que moldou o século XXI. “Disneylândia” é uma verdadeira aula sobre o assunto, onde se pode notar o efeito da globalização no planeta. Sem dúvida, a letra estava um pouco a frente do seu tempo. Só para constar: por 57 vezes, a letra da musica fala nome de povos, países, cidades ou bairros.

03.We are the World
Em 1985, 45 artistas estadunidenses formaram um grupo chamado “USA for Africa”, que tinham como objetivo arrecadar fundos para combater a fome no continente africano. Assim, foi lançada a canção “We are the World” (“Nós somos o mundo”, em inglês), composta por Michael Jackson e Lionel Ritchie, e foi comerciada naquele tempo ainda em LP’s. A gravação vendeu mais de 7 milhões de cópias só entre os estadunidenses – ainda é um recorde de vendas - e angariou cerca de 55 milhões de dólares. A maioria desse dinheiro foi enviado principalmente para a Etiópia. Muitos críticos alegam que a arrecadação foi entregue a governos dos países atingidos pela fome, a maioria militares, que simplesmente sumiram com o dinheiro. Além de Jackson e Ritchie, participaram também Stevie Wonder, Paul Simon, Tina Turner, Billy Joel, Al Jarreau, Cindy Lauper, Bob Dylan, Ray Charles, dentre muitos outros.

02. Zombie
Compatriota do U2, os irlandeses do “The Cranberries“ ficaram famosos mundialmente graças a uma música que fala sobre guerra. “Zombie” foi lançada em 1994 e composta pela vocalista do grupo, Dolores O’Riordan. Com batidas lentas, riffs de guitarra pesados e um forte e melódico vocal feminino, a letra da música é um verdadeiro lamento sobre os conflitos entre protestantes e católicos na Irlanda do Norte. O single com a música ganhou vários prêmios ao redor do planeta. Dentre eles, levou um Disco de Platina Quádruplo na Austrália (em 1994, com 280 mil cópias vendidas), foi Disco de Ouro na Áustria (em 1995, com 15 mil cópias vendidas) e faturou um Disco de Platina na Alemanha (em 1995, quando vendeu 300 mil cópias).

01.          Pra não dizer que não falei das flores
Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu um dos períodos mais sombrios de sua história: a Ditadura Militar. Em 1967, foi decretado o Ato Institucional n°5 (AI-5), que apertava o controle sobre o povo e instituía a censura. Durante esse período, os compositores tinham que escrever verdadeiras obras de arte, cheias de metáforas, para que os sensores permitissem a gravação da música. Um dos verdadeiros hinos dessa época é “Pra não dizer que não falei das Flores”, composta e interpretada por Geraldo Vandré. Ela ficou em 2° lugar no Festival Internacional da Canção de 1968 (perdeu para “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque). Porém, o regime percebeu que a música incitava um levante popular e proibiu sua execução. “Pra não dizer que não falei das Flores” tem a rítmica de um hino, com frases fáceis e geralmente terminadas em “ão”. Foi regravadas inúmeras vezes, e suas versões mais recentes foram feitas por Zé Ramalho e Charlie Brown Jr.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

5 tecnologias da ficção que não viraram realidade

O mundo da ficção cientifica serve para povoar a mente humana de possibilidades. Apesar do enorme avanço tecnológico, principalmente nos últimos 100 anos, vários conceitos mostrados deste gênero não foram ainda possíveis. Hoje podemos levar um telefone para qualquer lugar, tirar fotos e enviá-las onde quer que estejamos, cruzar vários países em questão de horas. Porém, muita coisa que a ficção científica propôs nunca conseguiu ser alcançada. LISTA DOS CINCO viaja no tempo, no espaço, na terra, no ar e computa algumas idéias que ainda (pelo menos ainda) não conseguimos realizar.
05. Carros que voam
Certamente, muitos leitores vão discordar desse item, pois em 2011 foi liberada a fabricação do primeiro “carro-voador” da história chamado de Terrafugia. Porém, uma coisa é fato: é impossível um mero motorista de automóvel conseguir manter essa geringonça no ar. Na verdade, é mais fácil chamar esse veículo de “avião que anda” do que “um carro que voa”. De fato, manter um equipamento tripulado voando exige do piloto inúmeras habilidades e conhecimentos, como noções em eletrônica/informática, navegação, aerodinâmica e física, além das convenções e procedimentos aeronáuticos. Em suma, os carros voadores comuns nas ruas de produções cinematográficas como “De volta para o Futuro 2”, “Blade Runner”, “O Quinto Elemento” ou até o carro da família Jetsons estão muito longe de acontecer. E o argumento para tal fato é simples: quando um veículo está no ar, deixa de ser um carro e se transforma em uma aeronave.


O carro voador de "Blade Runner"....
 
... o carro voador Terrafugia

04. Teletransporte
Dominar a técnica de teletransporte é bastante empregada na ficção científica. Um exemplo: um indivíduo entra em uma máquina em São Paulo, desaparece e reaparece imediatamente em Berlim. Na teoria, para tal feito, seria necessário um grande scanner (para mapear o que vai ser teletransportado), um dispositivo de armazenamento (para armazenar o que foi scaneado), um transmissor e receptor (para emitir e receber as informações) e um “rematerializador”, que reproduziria tudo que foi capturado a distância. Ou seja, no teletransporte, um corpo seria desintegrado de um lado e reconstruído em outro. Até o presente momento, o máximo que já foi alcançado foi o transporte da luz de um lugar para outro. Além disso, há o chamado teletransporte quântico, que consiste em levar uma informação (digital) para um local distante. No cinema, Star Trek é uma das obras de ficção científica onde a tripulação da nave Enterprise usa tal recurso com freqüência. Em outro longa – A mosca (The Fly, 1958, re-filmado em 1986) – mostra a tentativa da criação dessa tecnologia, com conseqüências desastrosas para seu inventor. Ele acidentalmente “funde” seu corpo com de uma mosca.
O teletransporte em "Star Trek"

02.Robôs independentes
A palavra “Robô” originou-se em 1921, numa peça de teatro. O escritor Karol Capek criou o termo que vem da palavra tcheca “Robota”, que significa “trabalho forçado”. A ideia ganhou força com outro escritor – Isaac Asimov – que criou o termo “robótica” para suas obras de ficção. Asimov chegou até a criar leis fictícias – as três leis da robótica – que deveriam ser seguidas por todas as criaturas mecânicas. Ficção a parte, a robótica atualmente é utilizada em larga escala, principalmente na indústria. Vários processos repetitivos substituíram humanos por máquinas capazes de realizar tais tarefas. A indústria automobilística é o principal exemplo da utilização de robôs na fabricação de veículos. Porém, quanto a seres de metal dotados de inteligência artificial avançada, ainda estamos engatinhando. Vários robôs bípedes como os seres humanos já foram apresentados – principalmente por japoneses – e são capazes de realizar movimentos e algumas tarefas.  Um dos robôs humanóides mais famosos é o Asimo, da Honda. A empresa japonesa demorou 17 anos para desenvolvê-lo. No cinema, seres metálicos inteligentes são vistos com freqüência: o modelo T-800 (vivido por Schwarzenegger) em “O Exterminador do Futuro” colocou muita gente pra correr; além dele, David Swinton emocionou muita gente no futurista e sombrio “A.I – Inteligência Artificial”. O renomado ator Robin Williams também viveu um robô, chamado Andrew Martin, em “O Homem Bicentenário”.

O Exterminador: robo da ficção...
... Asimo: o robô atual.






















02. Viagens a velocidade da luz
Na franquia “Battlestar Galactica”, as naves da frota possuíam uma interessante tecnologia. Na história (lançada nos anos 70 e re-filmada nos anos 2000), quando precisavam percorrer longas distâncias, as astronaves eram dotadas de algo inimaginável atualmente. Os motores FTL (faster-than-light ou “mais rápido que a luz, em inglês) eram responsáveis por lançar as naves numa velocidade absurda, e grandes distâncias eram vencidas em décimo de segundos. Ficção a parte, a velocidade da luz equivale a 299.792.458 quilômetros por segundo. Sendo assim, de maneira empírica e não levando em contas vários aspectos físicos, devemos levar em consideração três fatores básicos: 1. Tipo de motor necessário para atingir tal velocidade; 2. Consumo de combustível de tal motor (pode-se imaginar quantidades astronômicas desse comburente); 3. Mapeamento e monitoramento de todo o trajeto – nessa velocidade, há grandes possibilidade de encontrar algo no caminho (desde pequenos objetos até  planetas ou estrelas, por exemplo). Assim, tudo que há durante o trajeto deve ser conhecido. Além disso, não entrando em detalhes, esse tipo de viagem é totalmente impraticável pela Teoria da Relatividade de Einstein. Assim, contente-se em admirar as “dobras espaciais” feitas pela Enterprise em Star Trek, pois isso teoricamente não existe.
"Dobra" da Enterprise

01. Viagem no tempo
Esse assunto é bastante ridicularizado na ciência moderna, mas muitos supõem que pesquisas a fim de conseguir viagens para o passado e o futuro são feitas secretamente. Até conceituado físico Stephen Hawking, famoso no meio científico, usou certa vez um argumento interessante. Segundo Hawking, a ausência de turistas vindos do futuro seria uma prova que é impossível viajar no tempo. Em tese, como diz a teoria da relatividade, haveria a possibilidade de viajar-se apenas para o futuro. Para exemplificar, imaginemos dois gêmeos. O primeiro será deixado na Terra e o segundo será enviado ao espaço, numa nave capaz de viajar a velocidade da luz. A nave viajaria por alguns anos, e depois volta para o planeta. Pela teoria, teria passado apenas alguns anos para o bebê na nave, e seguramente seu irmão que ficou na Terra ou estará muito velho, ou já até morto. A relatividade afirma que, deslocando-se a velocidade da luz, o tempo passa de maneira diferente. Porém, voltando ao item anterior, o próprio Einstein afirma que é impossível deslocar-se a essa velocidade. Assim, teoricamente seria possível, mas nunca de fato. Inúmeras séries, programas de TV e filmes já abordaram o tema. Recentemente, a série Lost abordou o tema (agradando alguns e desagradando muitos). Outra série estadunidense, Heroes, também tinha um personagem que era capaz de deslocar-se no espaço e no tempo. Quanto as telonas, dentre muitíssimos exemplos, podemos citar “A máquina do Tempo”, “O Planeta dos Macacos” (não contando com o filme “Planeta dos Macacos – A Origem”), “Efeito Borboleta”, “Era uma vez no passado” e a trilogia “De Volta para o Futuro”.
A máquina do tempo em "De volta para o Futuro"...
... e o dispositivo de viagem no tempo do longa "A Máquina do tempo".

terça-feira, 20 de setembro de 2011

5 famosos símbolos

Em toda sua história, além da fala e da escrita, a humanidade desenvolveu outras formas de comunicação. Assim, através de desenhos e representações gráficas, uma identidade pode ser transmitida e assimilada. Desde os tempos das cavernas, vários desenhos em cavernas já tinham a intenção de imprimir alguma mensagem. Alguns desses símbolos, mesmo que muito antigos, ainda remetem a algum acontecimento histórico, a alguma nação ou povo, além de ideologias. LISTA DOS CINCO apresenta o significado e a origem de alguns desses famosos emblemas que podem ser encontrados em todo o mundo.


05. A Bandeira dos Piratas
A bandeira conhecida como "Jolly Rouge"
Há enormes controvérsias históricas acerca desse símbolo relacionado aos ladrões dos mares. Vários historiadores afirmam que muitos exércitos europeus já usavam tal símbolo, mas que na verdade ele fora emprestado de outro lugar. Apesar do seu uso ser relacionado sempre aos piratas, registros mostram que esses criminosos no mar, na verdade, usavam apenas uma bandeira vermelha em seu mastro. Tal ação indicava aos navios atacados que não haveria piedade com as pessoas a bordo. A famosa bandeira preta com uma caveira branca – ora com dois ossos sobrepostos sobre o crânio, ora abaixo dele – é conhecida pelo nome de Jolly Roger. Também há várias versões sobre o nome desse símbolo. Contudo, a mais aceita afirma que vem francês “Jolie Rouge”, que significa “Vermelho Bonito”. Apesar de todas as controvérsias e versões, a Jolly Roger tornou-se símbolo da cultura popular e aparecer em diversas manifestações culturais, como na literatura, cinema, televisão e tudo relacionado aos piratas e sua mitologia.


04. A Foice e o Martelo
A Foice e o Martelo - Simbolo Comunista
Símbolo máximo do comunismo, esse símbolo começou a ser amplamente usado durante a Revolução Russa de 1917. A foice e o martelo representam, respectivamente, o proletariado agrícola e industrial, ambas as classes essenciais nesse momento histórico da Rússia. Inicialmente, foi utilizado apenas no brasão da república; porém, em 1923, passa a integrar a bandeira da antiga União Soviética. Atualmente, é símbolo de muitos partidos políticos em todo o mundo – inclusive no Brasil, onde é utilizado pelo PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro). Em russo, o símbolo é conhecido como “Serp i Molot”.






03. A Suástica
Suástica versão Hitleriana
Esse símbolo é temido pela sociedade moderna graças a sua adoção pelo regime nazista de Hitler, mas o uso de tal emblema é bastante antigo. A Cruz Gamada – como também é chamada - foi usada por várias culturas em todo o mundo - hopis, astecas, celtas, chineses, japoneses, gregos e hindus, entre outros. Alguns autores chegam a creditar algum valor especial a tal símbolo, pois várias das culturas que a usavam não tiveram contato algum entre elas. Sua origem é remota, e vários povos pré-históricos já faziam uso dela. Sua maior propagação, porém, é creditada à Índia, pois várias cerimônias religiosas e civis usam, até hoje, esse emblema. Seu nome vem do sânscrito “svastika” e significa felicidade, prazer e boa sorte. Já no século XX, o führer Aldolf Hitler a adotou como símbolo máximo do nazismo, pois já naquela época, pesquisas apontavam que tal insígnia era usada pelos arianos, ainda na antiguidade, enquanto migravam para Europa. Assim, teorizou que era um significativo símbolo religioso dos remotos ancestrais.



02. A Estrela de Davi
Bandeira de Israel com a Estrela de Davi
Um dos símbolos do Judaísmo, a Estrela de Davi – também conhecida como “Escudo de Davi” – pode ser vista em todos os lugares do mundo, e está intimamente relacionada aos judeus e seus costumes. Segundo conta a história, o nome de Davi possuía três letras em hebraico – Dalet, Vav, Dalet. Em seus escudos, os soldados do antigo Rei Davi carregavam encravado em seus escudos a primeira e a última letra do nome do rei, muito parecidas com dois triângulo. A figura formava uma estrela de cinco pontas, e ficou eternizada. Porém, oficialmente, tal insígnia surgiu na literatura judaica só no século XII, em textos do sábio Yehudah bem Eliahu Hadasi. Sua relação com o judaísmo só foi consolidada no século XIV, quando o Rei Carlos IV concedeu a comunidade judaica de Praga (atual República Tcheca) o direito de possuírem uma bandeira própria. Segundo registros históricos, durante a II Guerra Mundial, os alemães utilizavam tal símbolo para identificar os judeus nos campos de concentração, que era costurada em seus uniformes de prisioneiros. Atualmente, a estrela está presente na bandeira de Israel.


01. A Águia
A Águia Romana
Representação de força, coragem e poder, a imponente ave já faz parte da simbologia humana desde os primórdios da civilização. Várias antigas civilizações, como as mesopotâmias e egípcias, já utilizavam na representação de deuses. O Império Romano também usou a águia para representar seu glorioso império. Por todas as partes de sua região, eram exibidos grandes estandartes com a pomposa ave e a inscrição SPQR (“Senatus Populusque Romanus”, ou seja, “O Senado e o Povo Romano”, em latim). Outros grandes impérios também usavam esse símbolo, como o Sacro Império Romano-Germânico, o Brasão de Armas Napoleônico, o Império Russo, o brasão da Áustria-Hungria e vários símbolos da Alemanha nazista. Atualmente, a nação mais poderosa do mundo também tem a águia como um símbolo nacional, no chamado Grande Selo dos Estados Unidos da América.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

5 famosos atores de séries antigas: por onde andam?

As séries produzidas nos EUA fazem sucesso no Brasil faz algumas décadas. Muito antes de sucessos recentes como “Lost” ou “The Big Bang Theory”, vários shows (nos EUA, assim eles costumam chamar esse tipo de programa) fizeram muito sucesso na TV nacional em versões dubladas. Alguns desses personagens ficaram eternizados na memória do telespectador brasileiro e vários desses atores simplesmente desapareceram da mídia nacional. LISTA DOS CINCO viaja no espaço e no tempo e mostra por onde andam alguns desses intérpretes estadunidenses que ficaram famosos no país.
05. Beakman (“O mundo de Beakman”)
O cientista maluco Beakman foi interpretado pelo ator estadunidense Paul Zaloom e o seu programa, “O mundo de Beakman”, foi gravado nos EUA entre 1993 e 1998. O show mostrava a ciência de maneira descomplicada e divertida. O protagonista era auxiliado pelo rato Lester (interpretado pelo já falecido ator Mark Ritts) e por uma jovem assistente feminina. No Brasil, passou inicialmente na TV Cultura (1992 até 2002), com uma breve passagem pela Rede Record em 2007. Em 2011, a TV Cultura voltou a exibir o programa. Seu protagonista Paul Zaloom (nascido em 1951 em Garden City, Nova York, EUA,) é assumidamente gay e tem uma filha chamada Amanda. Ele é expert em marionetes e ator infantil, e continua a atuar em peças teatrais para crianças. Chegou a produzir dois fimes: um pseudodocumentário (filme apresentado como real, mas na verdade é fictício) chamado “In Smog and Thunder: The Great War of the Californias” e o segundo intitulado “O inferno de Dante”, uma comedia apresentada como um teatro de bonecos.

Paul Zaloom como Beakman...

 
... Paul Zaloom na atualidade.

 04. Bud Spencer & Terence Hill
A dupla italiana fez muito sucesso no Brasil principalmente na “Seção da Tarde” dos anos 80 em filmes como “Meu nome é Trinity” (1971), “Dois Super Tiras em Miami” (1985), “A Volta de Trinity” (1994) e ”Os Encrenqueiros” (1994). O nome real de Terence Hill é Mario Giuseppe Girotti; nasceu em Veneza, Itália, em 1939. Durante a Segunda Guerra Mundial, viveu na vila de Lommatzsch, Alemanha. Era filho de um químico italiano e sua mãe era alemã. Já Bud Spencer foi batizado como Carlo Vicente Pedersoli, nasceu em Nápoles, Itália, em 1929. Foi um exímio nadador e tem em seu currículo participações nas Olimpíadas de 1952 (Helsinque), 1956 (Melbourne) e 1960 (Roma). Começou a ficar famoso ao atuar em filmes Western italianos. Atualmente, Terence Hill continua a trabalhar em filmes e na TV italiana e é protagonista da série “Don Matteo”, da Rede RAI; já Bud Spencer está aposentado.
A dupla Bud Spencer & Terence Hill nos tempos áureos....



... e a dupla italiana nos dias de hoje.

03. MacGyver (Profissão: Perigo)
Quem nasceu nos anos 80 deve se lembrar do destemido MacGyver, um agente secreto que não usava armas e resolvia tudo apenas com um cliclete, um grampo e um pouco de saliva. No Brasil, a série ficou conhecida como “Profissão: Perigo” e foi sucesso em sua exibição na Rede Globo, principalmente nos anos 80. Nos EUA, ”MacGyver” – o nome original da série – foi produzida entre 1985 até 1992 e tinha como protagonista o ator Richard Dean Anderson (nascido em 1950 em Minneapolis, EUA). Quem gosta de séries de ficção científica pode ver o ator no show “Stargate SG-1”, que foi ao ar pelos canais fechados Showtime (da 1ª até 5ª temporadas) e SyFy (da 6° até 10ª temporadas), entre 1997 e 2007. Ele participa de causas humanitárias e faz parte de uma ONG (é defensor da vida marinha e membro da Sea Shepherd Convervation Society). Atualmente vive com sua família em Malibu, na Califórnia). Em 2011, apareceu em alguns episódios do drama “Fairly Legal”.


MacGyver em "Profissão: Perigo"...

... Richard Dean Anderson na Comicon, em 2008
02. B.A. (“Esquadrão Classe A”)
Se hoje o cabelo moicano do jogador Neymar é moda, é repetição do que esteve na cabeça do povo nos anos 80 durante a exibição da série “Esquadrão Classe A”. Um dos mais populares personagens daquela série era o truculento B. A. Baracus - um negro forte e alto com o inconfundível corte moicano na cabeça. O personagem foi vivido por Mr. T (nascido Laurence Tureaud em Chicago, EUA, em 1951), um famoso lutador de Wrestling (luta-livre) profissional. Na TV, viveu B.A. entre 1983 e 1986. Outro papel marcante foi o boxeador Clubber Lang no longa “Rocky III”. Em 2005, ajudou as vítimas do furacão Katrina. Fez diversas participações em programas de TV interpretando ele mesmo, como em “Blossom”, “Saturday Night Live”, “Os Simpsons” e “Johnny Bravo”, entre outros shows. Atualmente, apresenta o programa da BBC “World's Craziest Fools”.
 Mr. T hoje...

... e ainda como B.A., nos anos 80.
01.Blossom
A antiga Sitcom estadunidense ficou no ar entre 1991 até 1995 e foi sucesso de audiência. No Brasil, foi exibida a partir de 1997 e foi retirada e recolocada do ar inúmeras vezes pelo SBT de Silvio Santos. A comédia contava a história de Blossom Russo, uma adolesceste que vivia com seus dois irmãos e seu pai que era separado de sua mãe, e falava sobre o cotidiano de uma família média dos EUA. A protagonista da série foi a atriz Mayim Biali, nascida em San Diego, EUA, em 1975. Quando a série acabou, Biali se afastou das câmeras para cuidar da sua vida pessoal: é Ph.D em neurociência, casou-se e é mãe de dois filhos. Não deixou completamente a vida de atriz: chegou a participar da série Fat Actress e fez algumas aparições na renomada série The Big Bang Theory.
Na foto esquerda, Mayim Biali hoje; na foto direita, ela como Blossom (canto inferior direito)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

5 lições que podem ser tiradas da Copa América 2011

A edição 2011 da Copa América talvez tenha sido a mais aguardada da história. Envolto em grande publicidade, foi realizada na Argentina, os donos da casa e os brasileiros eram os franco-favoritos. O Uruguai, melhor colocado sul-americano na Copa de 2010 também corria por fora e acabou sendo o grande campeão do torneio. LISTA DOS CINCO deixa seu caráter informativo e traz algumas opiniões sobre o maior evento futebolístico da América do Sul. Veja agora 5 lições deixadas pelo torneio de futebol de seleções sul-americanas.

05. Não existe mais “cachorro-morto”
O surpreendente time venezuelano
Voltemos para outubro de 2009, quando foram definidos os representantes da América do Sul para a Copa do Mundo FIFA 2010; analisemos não o topo da tabela, mas sim as últimas posições. A lanterna da competição foi ocupada pelo Peru, seguida por Bolívia e Venezuela. Vejamos agora o desempenho dessas seleções na Copa América 2011: o Peru ficou em 3° lugar; a Bolívia, apesar de não ter passado da primeira fase, conseguiu arrancar um empate da Argentina na casa dos “hermanos”. E a Venezuela – considerada o eterno saco de pancada do continente – conseguiu a façanha de ficar em 4° lugar da competição, deixando times tradicionais como Brasil, Argentina e Colômbia para trás. Vamos aguardar e vejamos o desempenho desses 3 times nas próximas eliminatórias da América do Sul para a Copa 2014. Lembrando que o Brasil já está classificado para o mundial, fica uma vaga a mais para o continente. Mas fica o recado para os times de mais tradição: não existe mais cachorro-morto na CONMEBOL.

04. Nome não ganha título
Messi desolado com a eliminação argentina
Grandes nomes do futebol mundial participaram da competição, principalmente nos selecionados brasileiro e argentino. O que dizer de um time que tem em seu plantel Daniel Alves, Lúcio, Maicon, Robinho e os badalados Paulo Henrique Ganso e Neymar? Ou de outro dotado de grandes nomes como Higuain, Agüero, Tevez ou o renomado Lionel Messi, aclamado como o melhor jogador da atualidade? Apesar dessas estrelas de primeira grandeza terem participado da competição, quem brilhou foi o selecionado do Uruguai e a artilharia foi do peruano José Paolo Guerrero, com 5 gols. Além disso, a seleção celeste foi a que marcou mais gols – 9 no total – seguido por Peru (8 gols) e a surpreendente Venezuela (7 gols).  O ranking das finalizações ainda é encabeçado por essas 3 nações sul-americanas. Em suma, vemos que nome não ganha campeonato.

03. O futebol sul-americano está nivelado
Brasil e Venezuela: 0 a 0
Uma das marcas do torneio continental da CONMEBOL foi o número de empates. Só na primeira fase, os times ficaram em igualdade em 8 jogos e o placar que mais se repetiu no torneio foi o magro 1 a 0  - repetiu por 5 vezes. Assim, fica nítido o grau de nivelamento entre as equipes e os chamados “jogos fáceis” é coisa do passado. E uma pergunta fica no ar: os grandes times cairam de produção ou os times pequenos que evoluíram? Na opinião deste humilde blogueiro, a segunda opção seria a resposta correta. Atualmente, treinamento, condicionamento físico e evolução das táticas futebolistas diminuiram as diferenças entre as equipes.

02. Brasil e Argentina não intimidam mais ninguém
Bolívia empata com Argentina: sem medos
No grupo A, Colômbia e Bolívia não tiveram medo da temida Argentina e conseguiram arrancar um empate dos anfitriões do torneio. Já no grupo do Brasil, a Venezuela – freguês histórico – não quis saber do favoritismo verde e amarelo e arrancou um empate da seleção pentacampeã. Em suma, apesar do passado glorioso e do reconhecimento internacional, tanto os argentinos quanto os brasileiros já não amedrontam mais os outros times sul-americanos como antigamente. Respeito, sim, mas medo, definitivamente não existe mais.

01.           A “ressurreição” uruguaia.
Uruguai: campeão sul-americano
É inquestionável o fortalecimento do futebol uruguaio nos últimos anos: foram 4° colocados na Copa do Mundo 2010, vice-campeões no mundial sub-17, além de conquistarem a classificação para os jogos olímpicos de Londres e, de lambuja, o Peñarol quase foi campeão da Taça Libertadores da América, quando perderam a final para o Santos. Os uruguaios mereciam o reconhecimento do renascimento de seu futebol celeste e, finalmente, foram coroados com o título da Copa América 2011. Viva o Uruguai, campeão do mundo em 1930 e 1950, finalmente de volta ao “Monte Olimpo” dos Deuses do futebol!