quarta-feira, 13 de julho de 2011

5 cidades brasileiras com nomes curiosos

No Brasil, nomes de cidades são, geralmente, inspiradas em pessoas (Presidente Prudente, Governador Valadares, Fernandópolis), em lugares (Nova Europa, Londrina, Nova Granada) ou mais comumente em palavras tupi-guarani (Maceió, Manaus, Guarujá). Porém, alguns municípios fogem dessa “regra” e são batizadas com nomes totalmente inusitados. LISTA DOS CINCO viaja por esse “Brasil Varonil” e pousa em cidade com nomes não tão convencionais.
05. Sem-Peixe (MG)
Brasão de Sem-Peixe
Localizado no centro-leste do Estado de Minas Gerais, a cidade de Sem-Peixe emancipou-se do município de Dom Silvério em 1996. O nome vem de uma antiga lenda indígena que afirmava que na região vários índios nômades tentaram se estabelecer, mas os recursos naturais eram escassos – e um deles era a pesca. Assim, batizaram a região de "Piracuera", que significa, literalmente, “Aqui não tem peixes”. A pessoa nascida na localidade é chamada de “sem-peixeano”. Sua economia é baseada na criação de gado e na produção de leite. Segundo o censo do IBGE, em 2010, a cidade possuía cerca de 3 mil habitantes, distribuídos em pouco mais de 175 quilômetros quadrados. Para saber mais sobre a cidade, acesse o site da prefeitura (clique aqui).


Foto aérea de Sem-Peixe

04. Passa-e-Fica (RN)
Bandeira de Passa-e-Fica
Cidade potiguar com cerca de 11 mil habitantes (dados do IBGE, em 2010), a origem de seu nome é curioso. Segundo relatos, o comerciante Daniel Laureano de Souza montou, em 1929, um pequeno botequim entre as cidades de Nova Cruz e Serra de São Bento. Assim, era comum os viajantes que passavam no local pararem no boteco. Porém, o sucesso do pequeno comércio foi tão grande que surgiu um vilarejo em sua redondeza. Um popular conhecido na época, conhecido como “Antônio Lulu” batizou a localidade de Passa-e-Fica, que realmente acabou caindo nas graças da população local. Em 1962, o vilarejo se emancipou de Nova Cruz e se tornou mais um município do Rio Grande do Norte. Quem nasce na cidade é chamado de “Passifiquense”. Clique aqui e confira o site da prefeitura do município.

Foto Aérea de Passa-e-Fica

03. Jardim de Piranhas (RN)
Jardim de Piranhas vista pelo alto
Fundado em 1948, “Jardim”, como é conhecida pelos moradores da região, possui hoje cerca de 13 mil habitantes e fica no sul do Rio Grande do Norte,  a 290 quilômetros da capital do Estado. Segundo antigos relatos, o nome “Jardim de Piranhas” vem da existência de uma antiga propriedade rural que era chamada “Jardim”, que se localizava às margens do Rio Piranhas. É conhecida pela fabricação de redes e panos de prato, produtos esses que são vendidos por todo o Brasil. Quem nasce em Jardim das Piranhas é “Jardinense” ou “piranhense”. A prefeitura é uma das casas de governos no Brasil que não possuem site na internet. Para mais informações, acesso o site local Jardim em Festa.

02. Venha-Ver (RN)
A Pequena Venha-Ver
O município está localizado no extremo oeste do Estado do Rio Grande do Norte (é a cidade mais afastada da capital potiguar, a cerca de 460 quilômetros de Natal) e possui cerca de 4 mil habitantes (IBGE, 2010). É um município novo – emancipou-se de São Miguel em 1992 – e possui uma frota estimada em cerca de 300 veículos e há apenas um estabelecimento de saúde. O nome do município é lendário. Conta a história que a filha de um fazendeiro se apaixonou por um escravo, ainda antes da abolição. Por não aprovar a união de ambos, o pai da moça a enviou para uma localidade distante. Porém, pouco tempo depois, uma escrava teria contado ao fazendeiro que viu sua filha conversando com o escravo. Ele não acreditou e a “dedo-duro” teria dito a frase “Venha Ver”, e supostamente chamou a garota, para espanto do dono das terras. O povoado passou, dessa forma, a se chamar “Venha-Ver”. Quem nasce nessa localidade potiguar é conhecido como “venha-verense”.

01. Não-Me-Toque (RS)
Brasão de Não-Me-Toque
Conhecida como “Capital Nacional da Agricultura de Precisão”, o pequeno município gaúcho, com cerca de 16 mil habitantes, (IBGE, 2010), estão distribuídos em seus 362 quilômetros quadrados. A origem do nome tem duas versões: uma vertente afirma que a denominação da cidade foi inspirada num arbusto de tronco curto e repleto de espinhos, conhecido como “não-me-toques”; outros historiadores acreditam que a frase foi dita por um fazendeiro português que possuía uma grande propriedade na região – na verdade, não sabem precisamente se ele disse “não me toque nestas terras” ou “não me toque daqui”. O nome do município fundado em 1954 mudou para “Campo Real”, em 1971. Porém, após forte apelo popular, a designação original voltou a ser adotado, em 1976. Quem nasce em Não-Me-Toque é “não-me-toquense”. Clique aqui e veja o site da prefeitura desse município gaúcho.
Entrada de Não-Me-Toque

Um comentário:

  1. Faz um com distritos tb...
    1 - Sabonete (distrito de Mombaça) - CE

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