No Brasil, nomes de cidades são, geralmente, inspiradas em pessoas (Presidente Prudente, Governador Valadares, Fernandópolis), em lugares (Nova Europa, Londrina, Nova Granada) ou mais comumente em palavras tupi-guarani (Maceió, Manaus, Guarujá). Porém, alguns municípios fogem dessa “regra” e são batizadas com nomes totalmente inusitados. LISTA DOS CINCO viaja por esse “Brasil Varonil” e pousa em cidade com nomes não tão convencionais.
05. Sem-Peixe (MG)
Brasão de Sem-Peixe |
Localizado no centro-leste do Estado de Minas Gerais, a cidade de Sem-Peixe emancipou-se do município de Dom Silvério em 1996. O nome vem de uma antiga lenda indígena que afirmava que na região vários índios nômades tentaram se estabelecer, mas os recursos naturais eram escassos – e um deles era a pesca. Assim, batizaram a região de "Piracuera", que significa, literalmente, “Aqui não tem peixes”. A pessoa nascida na localidade é chamada de “sem-peixeano”. Sua economia é baseada na criação de gado e na produção de leite. Segundo o censo do IBGE, em 2010, a cidade possuía cerca de 3 mil habitantes, distribuídos em pouco mais de 175 quilômetros quadrados. Para saber mais sobre a cidade, acesse o site da prefeitura (clique aqui).
Foto aérea de Sem-Peixe |
04. Passa-e-Fica (RN)
Bandeira de Passa-e-Fica |
Cidade potiguar com cerca de 11 mil habitantes (dados do IBGE, em 2010), a origem de seu nome é curioso. Segundo relatos, o comerciante Daniel Laureano de Souza montou, em 1929, um pequeno botequim entre as cidades de Nova Cruz e Serra de São Bento. Assim, era comum os viajantes que passavam no local pararem no boteco. Porém, o sucesso do pequeno comércio foi tão grande que surgiu um vilarejo em sua redondeza. Um popular conhecido na época, conhecido como “Antônio Lulu” batizou a localidade de Passa-e-Fica, que realmente acabou caindo nas graças da população local. Em 1962, o vilarejo se emancipou de Nova Cruz e se tornou mais um município do Rio Grande do Norte. Quem nasce na cidade é chamado de “Passifiquense”. Clique aqui e confira o site da prefeitura do município.
Foto Aérea de Passa-e-Fica |
03. Jardim de Piranhas (RN)
Jardim de Piranhas vista pelo alto |
Fundado em 1948, “Jardim”, como é conhecida pelos moradores da região, possui hoje cerca de 13 mil habitantes e fica no sul do Rio Grande do Norte, a 290 quilômetros da capital do Estado. Segundo antigos relatos, o nome “Jardim de Piranhas” vem da existência de uma antiga propriedade rural que era chamada “Jardim”, que se localizava às margens do Rio Piranhas. É conhecida pela fabricação de redes e panos de prato, produtos esses que são vendidos por todo o Brasil. Quem nasce em Jardim das Piranhas é “Jardinense” ou “piranhense”. A prefeitura é uma das casas de governos no Brasil que não possuem site na internet. Para mais informações, acesso o site local Jardim em Festa.
02. Venha-Ver (RN)
A Pequena Venha-Ver |
O município está localizado no extremo oeste do Estado do Rio Grande do Norte (é a cidade mais afastada da capital potiguar, a cerca de 460 quilômetros de Natal) e possui cerca de 4 mil habitantes (IBGE, 2010). É um município novo – emancipou-se de São Miguel em 1992 – e possui uma frota estimada em cerca de 300 veículos e há apenas um estabelecimento de saúde. O nome do município é lendário. Conta a história que a filha de um fazendeiro se apaixonou por um escravo, ainda antes da abolição. Por não aprovar a união de ambos, o pai da moça a enviou para uma localidade distante. Porém, pouco tempo depois, uma escrava teria contado ao fazendeiro que viu sua filha conversando com o escravo. Ele não acreditou e a “dedo-duro” teria dito a frase “Venha Ver”, e supostamente chamou a garota, para espanto do dono das terras. O povoado passou, dessa forma, a se chamar “Venha-Ver”. Quem nasce nessa localidade potiguar é conhecido como “venha-verense”.
01. Não-Me-Toque (RS)
Brasão de Não-Me-Toque |
Conhecida como “Capital Nacional da Agricultura de Precisão”, o pequeno município gaúcho, com cerca de 16 mil habitantes, (IBGE, 2010), estão distribuídos em seus 362 quilômetros quadrados. A origem do nome tem duas versões: uma vertente afirma que a denominação da cidade foi inspirada num arbusto de tronco curto e repleto de espinhos, conhecido como “não-me-toques”; outros historiadores acreditam que a frase foi dita por um fazendeiro português que possuía uma grande propriedade na região – na verdade, não sabem precisamente se ele disse “não me toque nestas terras” ou “não me toque daqui”. O nome do município fundado em 1954 mudou para “Campo Real”, em 1971. Porém, após forte apelo popular, a designação original voltou a ser adotado, em 1976. Quem nasce em Não-Me-Toque é “não-me-toquense”. Clique aqui e veja o site da prefeitura desse município gaúcho.
Entrada de Não-Me-Toque |
Faz um com distritos tb...
ResponderExcluir1 - Sabonete (distrito de Mombaça) - CE