Estima-se atualmente que exista mais de 6 mil idiomas em todo o mundo, distribuídos nos 5 continentes da Terra. Sendo assim, é completamente plausível que algumas palavras ou fonemas podem existir em várias línguas, porém, com significados diferentes. Esse fenômeno lingüístico é conhecido como falso cognato, ou seja, o famoso parece, mas não é. Como exemplo, podemos citar a palavra em inglês parents que significa pais (e não parentes, como sugere) ou o vocábulo em espanhol saco, que significa paletó ao invés de um pacote ou até outra palavra de sentido mais sexual. O mundo do futebol, esporte esse praticamente em todo o mundo, também sofre com esses falsos cognatos em nomes e sobrenomes de alguns jogadores. LISTA DOS CINCO procura descontrair um pouco e, sem a intenção de ser grosseiro e sim divertido, mostra agora alguns jogadores que seus sobrenomes em português soam, no mínimo, engraçados. Tente ler sem ao menos esboçar um sinal de riso!
05. Salvatore Bocchetti
| Bocchetti na Seleção Italiana |
O sobrenome desse zagueiro italiano soa engraçado em português: em sua língua nativa, “ch” pronuncia-se como “qu” – ou seja, no Brasil, o nome do jogador fala-se “Salvatore Boqueti”. Atualmente, Bochetti joga na equipe russa do Rubin Kazan (é companheiro de equipe do meio-campista brasileiro Carlos Eduardo, ex-Grêmio). Nasceu em Napoli em 1986 e jogou em várias equipes italianas, como o Ascoli (onde começou), Lanciano, Frosinone e Genoa. O zagueiro faz parte da equipe russa desde 2010. A partir de 2009, teve várias escalações para atuar na Seleção Italiana de Futebol – inclusive, foi um dos participantes da Squadra Azzura na Copa de 2010, na África do Sul. Não deve ser confundido com outro jogador com o mesmo sobrenome – o também defensor Antonio Bocchetti – que atualmente joga no Frosinone.
04. Marco Cassetti
| Cassetti na Roma |
O experiente meio-campista italiano nasceu em Brescia em 1977 e já atuou também como lateral direito. Atualmente, defende a equipe da Roma (é companheiro de clube dos brasileiros Júlio Sérgio (goleiro, ex-Santos), Juan (zagueiro, ex-Seleção Brasileiro) e Taddei (ex-Palmeiras). Passou pela Seleção Italiana de Futebol por 5 vezes, entre 2005 e 2008.
03. Jose Porras
| Porras em ação na Copa 2006 |
O goleiro José Francisco Porras Hidalgo é costarriquenho e nasceu em 1970. Experiente, é capitão do time AD Carmelita, da Costa Rica. Nos anos 90, jogou em vários times daquele país e se destacou ao defender o Saprissa, um dos times mais populares daquele país. Com esse time, ganhou 3 campeonatos nacionais, além da Copa UNCAF e a Copa dos Campeões da CONCACAF. Além disso, no Campeonato de Clubes FIFA de 2005, ficou em 3° lugar (atrás de São Paulo FC e Liverpool FC). Defendeu a Seleção da Costa Rica na Copa de 2006, na Alemanha, quando foi escalado pelo técnico brasileiro Alexandre Guimarães, que treinava o time na oportunidade.
02. Milton Caraglio
02. Milton Caraglio
Aos que não entenderam a piada, lembramos que, em italiano, “gl” lê-se como “lh”, em português. Assim sendo, a leitura do sobrenome do jogador argentino é, realmente, Caralho. Milton Joel Caraglio nasceu em Rosário em 1988 e atual pelo Rosário Central, seu primeiro time profissional a defender. Em 2009, foi chamado pelo então técnico Maradona em um amistoso onde participaram apenas jogadores que atuavam no futebol local. Porém, devido a uma contusão no joelho, Caraglio foi forçado a deixar a seleção e substituído por Esteban Fuerte.
01. Lukasz Merda
| Apresentação de Merda |
O experiente goleiro polonês, nascido em 1980, defende a equipe da Cracóvia, em seu país natal, e seu contrato de 4 anos foi notícia na maioria dos países de lingua neolatina. Mas o que esse goleiro tem de especial? Tudo bem que o time que o contratou é um dos mais velhos da Polônia (foi fundado em 1906) e o Papa João Paulo II era um de seus célebres torcedores. Porém, seu sobrenome é identico ao vocábulo latino merda (dispensa explicações o que seja), e seu significado é o mesmo em países como França, Espanha e América Latina, Italiano e em português. Só pra ser mais profundo no assunto, a versão desse palavra em vários idiomas é merde em francês, mierda em espanhol e merda em português, italiano e galego. Esse sim é um triste caso de falso cognato...
P.S. - E fica a pergunta: se algum desses jogadores jogassem aqui no Brasil, como os locutores os anunciariam? Dá pra supor que a melhor maneira seria chamá-los pelo primeiro nome....
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